
O Corinthians parece ter assumido um lado bem europeu. A começar pelo treinador. Tite foi mantido no cargo mesmo após a eliminação vergonhoso diante do Tolima, na pré-Libertadores de 2011. Prestigiado, hoje o comandante já soma mais de dois anos no clube e, com contrato renovado, pode ficar até dezembro de 2013.
Em campo, a equipe contratou um bom centroavante — o peruano Guerrero —, vem fazendo ótimo segundo turno, segurou Paulinho, Ralf e outros jogadores visados e fechou um patrocínio de R$ 31 milhões por ano com a Caixa.
A própria preparação para o torneio está eficiente. Jogadores machucados, como Sheik e Jorge Henrique, se recuperaram e o departamento médico está vazio. Tite conseguiu poupar os titulares durante algumas rodadas, mas, nos últimos jogos do Brasileiro, vem colocando força total para dar ritmo de jogo a todos eles.
Tudo está saindo conforme o planejado, sem nenhum problema no percurso. Vida bem diferente da vivida pelo time do Chelsea nos últimos tempos...
Ladeira abaixo/ Os ingleses têm o dinheiro do russo Roman Abramovich ao seu lado e investiram pesado para contratar Oscar e Hazard. No começo da temporada, tudo estava indo bem, mas a coisa começou a sair do rumo.
A começar pela mudança no comando. Indo na contramão do que todos os grandes clubes europeus costumam fazer, o Chelsea demitiu o técnico Roberto Di Matteo com apenas 11 rodadas disputadas no Campeonato Inglês. O espanhol Rafa Benítez foi contratado para substituí-lo.
Apesar de não vencer há quatro jogos no nacional e passar de líder a terceiro, a situação pior não está aí. O time está quase eliminado da Liga dos Campeões — precisa vencer o Nordsjaelland e torcer para o Shakhtar, já classificado, bater a Juventus. O campeão não cai na primeira fase da edição seguinte do torneio desde a temporada de 1980/1981.
O desespero fez com que a diretoria voltasse a procurar Drogba. Melhor jogador do time na última temporada, o atacante viria por empréstimo até a liga chinesa recomeçar, no ano que vem. Tudo para mandar Fernando Torres de volta para o banco de reservas.
Com ou sem crise, em campo o resultado não pode ser previsto. Mas, no quesito planejamento, ao menos desta vez o time brasileiro está goleando o europeu.
Fonte: Terra
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