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20 setembro 2012

Para ganhar espaço, Giovanni espera mixar qualidades de colegas de Corinthians

Sincero, Giovanni acha justo que convocação para o Mundial englobe apenas os campeões da Libertadore
Meia foi fundamental na conquista da Copinha pelo Corinthians no início do ano
Por Ricardo Gomes, PLACAR

Um drible curto com a perna esquerda, uma rápida olhada para o gol e um chute colocado com a direita, inapelável, no ângulo de Marcelo Grohe. Ali, naquele Corinthians 3 x 1 Grêmio, pela 23ª rodada do Brasileiro, Tite ganhava mais uma bela dor de cabeça. Giovanni, 18 anos, entrava com banca de veterano no Timão. Fora o primeiro gol do meia, campeão da Copinha no início do ano, em seis partidas no time de cima.

A aparição estrondosa, no entanto, não deslumbra Giovanni. Pés fincados no chão, o garoto não tem pressa para cavar seu espaço no time. No meio de tantos medalhões, ele sabe que ter paciência é o melhor antídoto para a esfriar a ansiedade.

Em entrevista à PLACAR, Giovanni relembra a emoção pelo belo gol marcado ante o Grêmio. Fala também sobre a admiração que nutre de Jorge Henrique, Danilo e Alex, seus colegas de posição no Corinthians e de quem espera ?mixar? as principais qualidades para se tornar um jogador mais completo, e o desejo contido de ir ao Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão.

Dá para relembrar o que passou pela sua cabeça no momento em que viu o seu chute estufar as redes de Marcelo Grohe, naquele Corinthians 3 x 1 Grêmio?
Ah, foi uma sensação muito boa. Demorou um dia para cair a ficha. O jogo estava muito difícil, o Grêmio pressionava e esse gol deu uma aliviada. (Depois do gol) meu comportamento mudou. Você passa a ter mais confiança para dar um passe, fazer uma virada de jogo, arriscar um drible, um chute.

Desde 2011 que o Corinthians tem uma linha de meio-campo consolidada. O que fazer para ganhar um espaço no meio de tantos ?medalhões??
Tenho que respeitá-los. Agora é ter paciência, esperar, que a minha hora vai chegar. O Tite tem me colocado no jogos. Entrei contra o Palmeiras. A palavra certa nesse momento é paciência.

Quem são suas referências no atual time do Corinthians?
Gosto muito dos jogadores do meio. Douglas, Jorge Henrique, Paulinho, Ralf, Danilo? Me espelho nas características de cada um e tento aprimorar o meu jogo, me tornar mais completo.

O Paulinho tem sido cotado para sair em 2013. Pensar em deixar a armação e recuar para um setor menos povoado para brigar por uma vaga?
Não, minha posição é a meia mesmo. O Corinthians está muito bem servido nesse setor (a linha de volantes). Tem o Ralf, o Edenilson, o Willian (Arão), o Guilherme (Andrade). Não vejo necessidade de mudar de posição.

Alimenta alguma possibilidade de disputar o Mundial de Clubes, mesmo não tendo integrado o elenco campeão da Libertadores?
Meu sonho é disputar (o Mundial de Clubes), mas, se eu não for, não vou ficar triste. Acho até que o Tite deveria levar os jogadores que foram campeões da Libertadores (Nota da Redação: na Libertadores, foram 25 os convocados; no Mundial, serão 23). Quero continuar trabalhando para, se tudo der certo, ir para o Mundial de 2013, quando o Corinthians já terá conquistado o bi da Libertadores (risos).

Para finalizar, algum fundamento do seu jogo que você acha que precisa aprimorar urgentemente?
A cada treino, tento aprimorar todos os fundamentos. Mas tem um que eu tenho que corrigir o mais rápido possível: o cabeceio. Eu não sou bom para cabecear. Preciso melhorar meu posicionamento na área.

Fonte: Placar

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