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07 abril 2012

Tite evolui no comando do Timão

Sete anos podem parecer um período curto na vida das pessoas, mas são o suficiente para mudanças significativas no futebol. Duvida disso? Então pergunte para o técnico Tite tudo o que ele passou de 2005, ano do fim de sua primeira passagem pelo Corinthians, para cá.

O treinador chegou ao clube em 2004, ainda como uma aposta. Havia vencido a Copa do Brasil com o Grêmio, em 2001, em cima do próprio Corinthians, mas ainda era olhado com desconfiança pelo público paulista. Principalmente pela passagem breve pelo São Caetano, apesar de ter montado o time que venceria o Paulistão daquele ano. A primeira opção do Timão na época era, na verdade, o veterano Mário Sérgio.

Naquela ocasião, Tite pegou um time mediano — com “craques” como Váldson e Filipe Alvim — e terminou na quinta posição no Brasileiro. Só foi demitido no ano seguinte, por não se entender com Kia Joorabchian, cabeça da poderosa MSI.

De lá para cá, rodou por Atlético-MG — onde lançou Leandro Castán, em 2005 —, Palmeiras e Al Ain-EAU. Mas só foi alcançar sucesso com o Inter, ao faturar a Copa Sul-Americana de 2008 e ser vice da Copa do Brasil do ano seguinte, perdendo para o Timão. “Com um gol irregular”, costumar falar.

Assim como em sua primeira passagem, voltou com desconfiança ao Corinthians, no fim de 2010. Mas o bom trabalho e o título do Brasileiro do ano passado mostraram que Tite retornou com muito mais bagagem — principalmente na questão tática — para entrar de vez na elite dos técnicos brasileiros.

Clube/ Não foi só o treinador que sofreu mudanças desde o fim de sua primeira passagem pelo clube. O Corinthians também cresceu. Hoje, tem um CT de Primeiro Mundo, está construindo seu estádio, possui um elenco cheio de astros, receitas igualmente milionárias e é o atual campeão brasileiro.
Para se consagrar de vez, acabar com qualquer desconfiança dos críticos e entrar para a história do Timão, falta uma última barreira. Barreira que Tite e o Corinthians ainda não ultrapassaram nesse período: ganhar a Taça Libertadores.

O treinador e o clube caminham com obstinação para alcançar o título e realizar, quem sabe, a maior mudança na carreira de ambos.

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