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ESTADO - Você não está mais vinculado ao São Paulo, ao contrário do Pato, que ainda pertence ao Corinthians. Isso não é pior para o Pato e cria uma saia justa?
JADSON - É meio complicado. Ainda bem que eu vim em definitivo. Agora meu pensamento é aqui no Corinthians, não tenho mais vínculo com meu ex-clube e isso me deixa mais tranquilo. O Pato tem contrato de empréstimo e também vai tentar jogar bem. Quando acabar (o contrato dele) não sei o que pode acontecer.
ESTADO - A cláusula de não enfrentar o ex-clube não é uma "roubada" para o jogador, que fica numa situação incômoda, querendo jogar e não poder?
JADSON - Minha vontade era atuar, eu não tenho mais vínculo com o São Paulo, mas se não existisse essa cláusula talvez a negociação não tivesse saído. Foi um acordo, eles colocaram essa cláusula, tem de respeitar. Agora é esperar 2015 para eu poder enfrentar o São Paulo.
ESTADO - Ou que entrem num acordo...
JADSON - Isso é com as diretorias, que fizeram este acordo e vão tentar se entender. Se eles chegarem a um acordo, vou ficar muito feliz.
ESTADO - Você, se pudesse decidir, pagaria R$ 1 milhão para enfrentar o São Paulo?
JADSON - É um valor muito alto para um jogo só, mas se for uma decisão de campeonato vale a pena. Todo clássico é importante, claro, mas o de domingo passado não teve valor de uma final. Às vezes não vale a pena.
ESTADO - O Muricy deu uma entrevista dizendo que não havia chinelinho no elenco atual do São Paulo. Você sentiu que foi um recado para você?
JADSON - Não me senti ofendido, porque em todos os lugares por onde passei fui bem-sucedido, sempre trabalhei da melhor forma, e ali não foi diferente. Eu não sei por qual motivo ele falou isso, não sei para quem foi. Vocês têm de perguntar para ele.
ESTADO - A torcida do São Paulo vai pedir para o time entregar contra o Ituano?
JADSON - Torcedores agem com emoção, fanatismo, podem pressionar, vai ter isso. Mas os jogadores são profissionais, eu não entro para perder nunca. Vamos ver o que vai acontecer nesse jogo, mas temos de fazer nossa parte.
ESTADO - O Corinthians já é dependente do Jadson?
JADSON - Claro que não. É um grupo, todos têm função dentro de campo. É lógico que um ou outro pode se destacar, pode jogar melhor num jogo e no outro jogo não jogar tão bem. Estou feliz e acho que sem a ajuda deles não estaria num momento como o que estou vivendo.
ESTADO - O Mano pede para você marcar mesmo tendo três volantes?
JADSON - Ele pede pra marcar pra caramba, fica gritando na beira do campo. Estou jogando mais aberto, e quando o lateral sobe ele me pede para acompanhá-lo até onde for.
ESTADO - Você e o Renato Augusto vão jogar juntos?
JADSON - O Mano até agora não falou nada, não teve nenhum treino tático, mas não tem problema jogar com ele.
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