TERRA
POR: Luciano Trindade
Especial para o DIÁRIO
Quando o alto-falante do Pacaembu anunciou que a renda do clássico entre Corinthians e São Paulo, no último domingo, foi de pouco mais de R$ 1 milhão, certamente, alguns corintianos pensaram em Jadson. Afinal, coincidentemente, o valor era exatamente o que Timão deveria ter pago ao rival caso quisesse ter utilizado o meia no Majestoso.
A ausência do camisa 10 fez muita falta ao Alvinegro, que pouco criou na partida e só marcou dois gols “por acaso”, em dois lances de infelicidade do zagueiro Antônio Carlos, que fez contra duas vezes.
Ficou evidente, em muitos momentos do jogo, que o Timão não tinha padrão tático para atacar. E só chegava à meta de Rogério Ceni na base da correria ou lançamentos longos.
A equipe acabou derrotada por 3 a 2 e corre risco de ficar fora da próxima fase do Campeonato Paulista. Antes da chegada de Jadson, aliás, as quartas de final do estadual eram um sonho distante para o Corinthians, que tinha desempenho semelhante ao dos times que brigam contra o rebaixamento, com 33% de aproveitamento.
números campeões/ Levando-se em consideração apenas os jogos em que Jadson atuou, porém, o Timão tem o melhor aproveitamento entre os clubes que disputam o Paulistão, com 86,6% de pontos conquistados. Palmeiras e Santos, líderes no quesito, possuem 82,1% cada.
Mano, contudo, não gosta de usar o termo “dependência” quando fala de Jadson, mas admite a diferença que ele faz.
“Tivemos mais dificuldades com a ausência dele (no clássico). Precisamos de um homem de passagem e dinâmica”, afirmou o técnico corintiano.
Renato Augusto some e dá só sete passes no clássico
Substituto de Jadson no clássico contra o São Paulo, Renato Augusto pouco participou do jogo. O meia deixou o campo no início do segundo tempo e havia dado sete passes até então. Para se ter uma ideia da diferença entre os dois, no clássico contra o Palmeiras, o camisa 10 deu 30 passes durante o duelo.
É verdade que Renato Augusto ainda não está no melhor da forma física, apesar de ter feito uma pré-temporada especial e mais longa, para evitar lesões.
Até por conta disso, o técnico Mano Menezes disse que é cedo para avaliar o desempenho dele.
“É ruim, para um jogador como o Renato Augusto, atuar sem ter
volume de jogo. Como passamos o primeiro tempo quase sem a bola, ele teve dificuldade”, explicou o comandante alvinegro.
De qualquer forma, a falta de volume de jogo do Timão no clássico foi justamente um dos principais reflexos da ausência de Jadson na partida, que Renato Augusto não conseguiu suprir.
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11 março 2014
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