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08 fevereiro 2014

No Corinthians, ex-melhor defesa do país vira problema para Mano

Nas últimas duas temporadas, a defesa do Corinthians de Tite foi considerada a melhor do Brasil. No ano passado, foram apenas 36 gols sofridos, em 75 partidas. Nas 38 rodadas do Brasileirão, a zaga alvinegra foi furada somente 22 vezes. Neste começo de 2014, porém, a situação é bem diferente.

Nas primeiras seis rodadas do Paulistão, o time agora comandado por Mano Menezes já sofreu 11 gols - metade dos gols sofridos durante todo o campeonato nacional de 2013. Em cinco, dos seis jogos, as redes corintianas foram balançadas pelo menos uma vez, e, no único clássico, diante do Santos, o saldo foi pesado: derrota por 5 a 1.

A dupla de zagueiros, composta por Gil e Paulo André, é a mesma que deu tantas alegrias a Tite. O guardião da defesa ainda é Ralf. A responsabilidade, entretanto, não pode ser colocada inteiramente nas costas dos três jogadores e de Mano.

As laterais do Corinthians são ocupadas por jogadores com características bastante diferentes dos do ano passado. Na direita, Alessandro, que tinha boa capacidade defensiva, se aposentou. Edenilson, que tinha no vigor físico uma de suas principais características, foi negociado. O atual titular, Fagner, apoia muito mais o ataque do que os antecessores.

Na esquerda, a mudança foi ainda mais drástica. Uendel, em seus mais de 100 jogos pela Ponte Preta, acostumou-se com a cobertura de três zagueiros. O lateral, inclusive, chegou a atuar no meio campo no clube campineiro em diversas ocasiões. O titular corintiano com Tite, Fábio Santos, era bem mais conservador nas subidas ao ataque, mas começou 2014 lesionado.

Nesta sexta-feira, após o treinamento do Corinthians no CT Joaquim Grava, o próprio Mano Menezes reconheceu que a volta de Fábio Santos deve trazer mais equilíbrio à sua defesa, que passaria a ter um homem mais postado para compensar as subidas de Fagner pela direita.

Quando Tite deixou o Parque São Jorge, no final do ano passado, a expectativa era de que o principal desafio do novo técnico seria corrigir os problemas ofensivos do grupo. Eles continuam: Pato deixou o elenco; Guerrero começou o ano mal, e Mano já testou formação sem o peruano na sexta; Sheik é alvo de protestos da torcida. Agora, soma-se o desafio de estancar os vazamentos na retaguarda corintiana.

No ritmo atual, com média de 1,83 gol sofrido por partida, o Corinthians chegaria ao final da primeira fase do Paulista tendo levado 27 gols - mais do que nas 38 rodadas do Brasileirão 2013, e a apenas nove gols de igualar o total sofrido no ano passado inteiro.

Apesar do mau começo, Mano Menezes ainda mostra tranquilidade, e atribuiu parte dos erros ao começo de temporada. Por isso, já sinalizou que não deve mudar a linha defensiva que encarará o Mogi Mirim, no domingo, em Mogi.

Fonte: UOL

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