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04 fevereiro 2014

A invasão do CT do Corinthians: cada vez mais fica difícil imaginar uma adequada reação…

 mario gobbi mostra estilo rigido em seus quatro meses de gestao no vk85 A invasão do CT do Corinthians: cada vez mais fica difícil imaginar uma adequada reação...


R7
Gobbi: agora, fazer o quê?

Não, não demorei para mergulhar na análise do assunto mais polêmico deste princípio de Fevereiro, a invasão, por um bando de cretinos, do CT do Corinthians, no último sábado. Como de hábito, apenas aguardei que a poeira baixasse antes de, ponderadamente, dar forma à minha opinião.

Segue o meu raciocínio, em etapas:

1. Admito que a surpresa e o impacto da estupidez troglodita, num dia em que o clube meramente aguardava o tempo passar antes da sua viagem até Campinas, para o jogo diante da Ponte Preta, atordoaram a cartolagem do Timão e, em consequência, atrasaram qualquer tipo de reação.

2. Ainda admito que, mesmo timidamente, a direção do clube, preocupada com o estado emocional dos atletas do seu elenco, bem que tentou evitar a realização do cotejo – mas se submeteu às pressões, digamos assim, legais e comerciais da FPF e da sempre toda-poderosa Rede Globo de Televisão.

(Eu teria assumido a responsabilidade de não entrar em campo.)

3. De todo modo, já nas vésperas de mais um duelo do Corinthians, neste Campeonato Paulista, agora no Pacaembu, às 22h da quarta-feira, o molho parece irremediavelmente desandado. Não creio que o clube, o seu elenco, os atletas dos seus eventuais adversários, os líderes do movimento do Bom Senso F. C., consigam resgatar qualquer ímpeto de bolar uma revolução.

Greve, na quarta, ou no próximo final-de-semana? Desafortudamente, já se desperdiçou a chance de uma repercussão apropriada. Pior, o dr. Delegado Mário Gobbi, presidente do Corinthians, cheio de dedos, de delicadezas, de mesuras, de água açucarada, não exibiu o estofo indispensável que se exige de um comandante de fato no limiar de uma batalha crucial.

Parênteses: se a memória não me falha, em 2007, em um entrevero público com partidários canalhas da “Camisa 12”, suposta torcida organizada do clube, Gobbi sofreu uma cadeirada nas costas. Evidentemente, conhecia o agressor. Não tomou qualquer providência, porém. Nem um mínimo B. O. no distrito mais próximo. Nem uma denúncia ao Ministério Público.

E, eu repito, ele é Delegado.

Cadê as imagens da invasão do CT? Não será possível defrontá-las com aquelas da batalha nas arquibancadas do prélio Corinthians X Vasco, no Distrito Federal, no Brasileiro de 2013? Ou com aquelas dos presos de Oruro? Por São Jorge! Até a estátua do padroeiro do Timão sabe que há personagens comuns nos três eventos. Por quê não caçá-los, detê-los?

Inacreditavelmente, Gobbi defende a sua lentidão com uma frase patética: “O direito de manifestação é sagrado”. O presidente considera que não cabe ao clube absorver as ações indispensáveis. Do outro lado, um certo Wagner da Costa, apelidado “B. O” (segundo ele por se assemelhar àqueles bonecos  do Carnaval de Olinda, em Pernambuco), presidente da Gaviões da Fiel, retruca com a piedade dos beócios: “Quem nunca deu um soco na cara de alguém?” Resumo: um cenário que sugere um problema insolúvel.

Resta sonhar com uma atitude radical da Justiça. A fim de que se trancafiem os facínoras, os criminosos. E que se enterrem as chaves no CT do Timão.

Concorde, ou não, registre a sua opinião em “Comentários”. Obrigado!

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