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A versão oficial da Lusa é de que não foi devidamente avisada de que não poderia contar com o jogador. Em suas defesas no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e em outras manifestações públicas, os advogados contratados pela equipe e outros cartolas justificaram a escalação de várias formas: no sistema informativo da CBF não constava que o atleta estava suspenso; o advogado que esteve presente no dia do julgamento de Héverton não comunicou a diretoria que ele havia sido condenado; e, ainda, que a CBF não publicou a decisão do STJD em seu site oficial.
Até o momento, ninguém havia dado como certo o fato de a Portuguesa saber que estava cometendo um erro. Vale lembrar que no episódio o presidente do clube era Manoel Da Lupa, que terminou seu mandato em dezembro de 2013, entregando o cargo para Ilídio Lico, recém eleito. Portanto, a investigação do MP tem uma ligação mais direta com a antiga diretoria do que com a nova.
Segundo o promotor de Defesa do Consumidor, Roberto Senise, a hipótese de a Lusa ter cometido um erro sem querer está praticamente descartada e pelo menos cinco pessoas prestaram depoimentos nos últimos dias para ajudar a desvendar esses mistérios. O ex-presidente do time paulista foi um deles.
'Depois que o inquérito civil foi instaurado, verificou-se que havia questões que não estavam muito bem esclarecidos sobre os motivos pelos quais os jogadores da Portuguesa e do Flamengo foram colocados em campo. Por conta disso, o Ministério Público está analisando o que levou os clubes a escalarem esses dois jogadores apesar de saberem que eles não poderiam estar nesses jogos', afirmou o promotor, para o ESPN.com.br.
Senise explica também que ainda que se prove que alguém ganhou alguma coisa para colocar os jogadores em campo, nada muda na linha adotada pelo Ministério Público, que aponta que a CBF desrespeitou o Estatuto do Torcedor ao não publicar a decisão do STJD que suspendeu por duas partidas o meia da Lusa.
'Pouco importa se teve outra responsabilidade, se alguém fez isso querendo ou sem querer. A falha em relação ao Estatuto do Torcedor não muda em nada. A publicidade tinha que ter sido feita de qualquer jeito, independentemente de qualquer outra coisa', explicou Senise, que disse que vai propor um acordo na semana que vem para a CBF, para que ela suspenda a validade do julgamento e, portanto, devolva os pontos para a Portuguesa e para a Flamengo.
Roberto Senise fez questão de ressaltar que não abriria detalhes do processo, para não atrapalhar a investigação. No entanto, o promotor deixou claro que o assunto é muito grave.
Fonte: ESPN
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