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28 janeiro 2014

Delegado do caso Arena Corinthians ainda espera pelo laudo da perícia

TERRA
A Odebrecht divulgou, na tarde desta terça-feira, que a "caixa-preta" do guindaste que desabou no dia 27 de novembro de 2013, nas obras da Arena Corinthians, não continha registros da data do acidente. As informações de operação armazenadas naquele HD eram aguardadas pelo delegado Luiz Antônio da Cruz, que conduz o inquérito de mais de 200 páginas no 65º Distrito Policial.

- Quem vai colocar a situação para mim é a perícia (Instituto de Criminalística), a quem encaminhei ontem (segunda-feira) um pedido de relatório. Dentro do laudo deles precisa constar essas informações do HD que foi enviado à Alemanha. É uma coisa lógica, evidente. Se tinha o HD, são necessárias as informações - afirmou, ao LANCE!Net, o delegado responsável pelo caso.

Luiz Antônio da Cruz assegura já ter tomado conhecimento do "sumiço" da caixa-preta, mas ressalta que não mudará o rumo de suas investigações por conta deste fato. De acordo com o delegado, a empresa Liehberr, fabricante do guindaste, enviou o HD para ser analisado na Alemanha e deve satisfações só ao Instituto de Criminalística. A Polícia Civil, por sua vez, aguardará o laudo dos peritos para avançar na investigação sobre a morte dos dois operários.

- Nem vale falar sobre outro condicional (não ter o registro do HD), porque isso não passa pela minha mão. A empresa passa as informações para a Polícia Científica, ela elabora um relatório e me envia para somar aos autos. Essa informação de que não há registro do HD estou tendo de você, mas a perícia é um conjunto, não depende só dessa prova técnica. Eu só falo (sobre a sequência do inquérito no caso de não haver registro do HD) depois de receber o laudo pericial - disse o delegado, sem previsões sobre a divulgação do parecer do Instituto de Criminalística.

- Sobre a investigação, ainda estamos ouvindo operários, oficiando quem estava envolvido diretamente e possa auxiliar e juntando provas documentais. O inquérito já tem um volume grande, porque são muitas diligências, e com 200 páginas abre-se um segundo volume. Precisamos ouvir quem interessa, receber as documentações e, se for necessário, ouvir as testemunhas de novo - encerrou Luiz Antônio da Cruz.

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