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10 julho 2013

Com liberdade "corintiana", Paulinho se firmou como titular de Felipão

Paulinho comemora o gol contra o Uruguai (Foto: Michael Regan/Getty Images)

Quem é corintiano já conhece. Ele aparece na área quietinho, como se não quisesse nada, e acaba fazendo gols importantíssimos para a equipe. Um dosmprincipais jogadores no título da Libertadores de 2012, Paulinho teve a chance de jogar com a liberdade que gosta na Copa das Confederações, e mostrou que vai ser difícil roubar a vaga do volante até 2014.

O grande dilema tanto para Mano Menezes como Felipão era como aproveitar o máximo potencial do camisa 18. Caso o parceiro no meio-campo fosse alguém com pouca qualidade de marcação, Paulinho seria obrigado a ficar mais recuado, perdendo a sua principal característica: o apoio ao ataque.

Mesmo assim, Felipão decidiu apostar no talento do volante. Assim como Ralf era o cão de guarda de Paulinho no Corinthians, Luiz Gustavo ficou encarregado pela marcação na área central do campo pela Seleção Brasileira.

Ainda no primeiro tempo da estréia com o Japão, já veio a resposta do volante. Daniel Alves cruzou na área, e ele recebeu livre, como se 11 jogadores tivesses esquecido do camisa 18 em campo. Só precisou dominar e fuzilar o goleiro para marcar o segundo gol brasileiro.

As boas atuações seguiram na fase de grupos, mas quase que o jogador  ficou de fora das partidas decisivas. Uma torção no tornozelo quase tirou o volante da semifinal contra o Uruguai, mas para a sorte do torcedor brasileiro, ele conseguiu se recuperar. Em uma partida difícil, que parecia que se encaminhava para a prorrogação, Paulinho foi o grande herói brasileiro.

Após escanteio, a bola viajou por toda a área, e quase todos os jogadores avançaram para tentar tocá-la na primeira trave, mas Paulinho foi um dos poucos que recuou. Ela aparece fácil para ele cabecear e balançar as redes, dando a vitória para o Brasil aos 41min do segundo tempo. Depois do jogo, questionado se o Paulinho que saia de campo como herói era o do Corinthians ou o do Tottenham, clube que acabara de contratá-lo, o camisa 18 não titubeou: "o corintiano".

Paulinho nem precisou brilhar muito na final para se firmar como um dos principais nomes da Seleção Brasileira na Copa das Confederações. Eleito a bola de bronze da competição, atrás apenas de Neymar e Iniesta na eleição do melhor jogador do torneio, Paulinho provou que pode jogar também pela Seleção tanto quanto fez pelo Corinthians. Agora o sonho é voltar a ver a torcida corintiana, mas apenas na estreia da Copa do Mundo, no Itaquerão.

Fonte: Epoca

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