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O grande dilema tanto para Mano Menezes como Felipão era como aproveitar o máximo potencial do camisa 18. Caso o parceiro no meio-campo fosse alguém com pouca qualidade de marcação, Paulinho seria obrigado a ficar mais recuado, perdendo a sua principal característica: o apoio ao ataque.
Mesmo assim, Felipão decidiu apostar no talento do volante. Assim como Ralf era o cão de guarda de Paulinho no Corinthians, Luiz Gustavo ficou encarregado pela marcação na área central do campo pela Seleção Brasileira.
Ainda no primeiro tempo da estréia com o Japão, já veio a resposta do volante. Daniel Alves cruzou na área, e ele recebeu livre, como se 11 jogadores tivesses esquecido do camisa 18 em campo. Só precisou dominar e fuzilar o goleiro para marcar o segundo gol brasileiro.
As boas atuações seguiram na fase de grupos, mas quase que o jogador ficou de fora das partidas decisivas. Uma torção no tornozelo quase tirou o volante da semifinal contra o Uruguai, mas para a sorte do torcedor brasileiro, ele conseguiu se recuperar. Em uma partida difícil, que parecia que se encaminhava para a prorrogação, Paulinho foi o grande herói brasileiro.
Após escanteio, a bola viajou por toda a área, e quase todos os jogadores avançaram para tentar tocá-la na primeira trave, mas Paulinho foi um dos poucos que recuou. Ela aparece fácil para ele cabecear e balançar as redes, dando a vitória para o Brasil aos 41min do segundo tempo. Depois do jogo, questionado se o Paulinho que saia de campo como herói era o do Corinthians ou o do Tottenham, clube que acabara de contratá-lo, o camisa 18 não titubeou: "o corintiano".
Paulinho nem precisou brilhar muito na final para se firmar como um dos principais nomes da Seleção Brasileira na Copa das Confederações. Eleito a bola de bronze da competição, atrás apenas de Neymar e Iniesta na eleição do melhor jogador do torneio, Paulinho provou que pode jogar também pela Seleção tanto quanto fez pelo Corinthians. Agora o sonho é voltar a ver a torcida corintiana, mas apenas na estreia da Copa do Mundo, no Itaquerão.
Fonte: Epoca
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