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13 novembro 2012

Danilo ataca de sushiman por um dia e se delicia com culinária japonesa

Danilo ataca de sushiman em restaurante japonês
Danilo ataca de sushiman em restaurante japonês
Crédito da imagem: Danilo ataca de sushiman em restaurante japonês (Fotos: Marcos Ribolli / Globoesporte.com
Mineiro de São Gotardo, criado em Goiânia, famoso em São Paulo e fã de comida japonesa. Danilo atravessou o planeta com o futebol, conquistou duas das principais torcidas paulistas, e tem saudade do Oriente - ele defendeu o Kashima, do Japão, entre 2007 e 2009. Um dos heróis do inédito título da Libertadores pelo Corinthians, o meio-campista vive a expectativa de tentar o bicampeonato mundial da carreira e, claro, apreciar novamente a verdadeira culinária nipônica. O torneio começa para o Timão em 12 de dezembro, e Danilo já está 'no clima'.

- Tem diferença entre a comida japonesa que você come aqui no Brasil e no Japão. Lá é bem melhor, mais saborosa, com mais opções - contou.

Como a viagem está marcada somente para 4 de dezembro, Danilo aceitou o convite do globoesporte.com para jantar no restaurante japonês Tanoshi, no Tatuapé, reduto corintiano na zona leste de São Paulo. Em mais de três horas no local, o pacato meio-campista contou histórias e pôde recordar os bons momentos que viveu do outro lado do planeta.

Mas não foi só abrir o hashi (os dois pauzinhos típicos) e degustar as delícias da culinária oriental. Danilo teve de colocar a mão na massa, ou melhor, no peixe. O armador vestiu o quimono de sushiman e se arriscou no preparo dos temakis (cones feitos de alga com recheio que pode ser, por exemplo, de arroz e salmão).

- Eu não sei fazer nada disso aqui. Só sei comer (risos) - brincou o meia, todo receoso no manuseio da faca.

Na hora de apreciar, Danilo deu um show de conhecimento sobre pratos, temperos e especiarias. Mas nem sempre foi assim. Antes de virar fã de sushi (bolinhos de arroz, tempero e peixe) e sashimi (fatia de peixe cru), ele admite que olhava com certa desconfiança para a comida que encontrava em restaurantes e na concentração.

- Quando cheguei lá, não imaginava que gostaria. Nunca tinha comido no Brasil e não ia muito com a cara também. No começo, sofri um pouco, mas depois passei a gostar. Hoje, sou completamente apaixonado, principalmente pelas sopas. Eu, minha esposa e meus filhos vamos toda semana a algum restaurante em São Paulo. Temos muita saudade do Japão - contou.

Soja gosmenta e sangue de tartaruga

A única restrição é ao Natto, um prato à base de soja, rico em proteína e costumeiramente consumido no café da manhã.

- É uma soja gosmenta, parece uma cola. Tá louco, esse eu não dei conta de comer! O Marquinhos (ex-Coritiba e Atlético-MG), que jogou comigo no Kashima, jogava em cima do arroz e comia. Um dia eu tentei, mas não desceu. O cheiro e o visual não são bons.

Danilo dispensa também o saquê, bebida típica do Japão e conhecida no Brasil. Não só pelo álcool que ela contém, mas também por uma cena que ele não tira da cabeça ao visitar um restaurante.

- O cara cortou a cabeça de uma tartaruga e jogou o sangue dela dentro do saquê. Eles disseram que era para beber assim. Eu não bebi. Depois disso, peguei trauma (risos) - recordou.

Em busca do bi Mundial. Dele e do Timão!

Danilo morou no Japão entre 2007 e 2009, em um dos períodos mais vitoriosos da carreira. Pelo Kashima Antlers, um dos principais clubes do país, ele conquistou o tricampeonato nacional, além de uma Copa do Imperador e uma Supercopa do Japão. A saudade do Brasil fez com que a família optasse pelo retorno, no início de 2010, para o Corinthians.

Além do período em que morou fora do páis, Danilo tem outras ligações com o Japão. Em 2005, conquistou o primeiro Mundial da carreira pelo São Paulo, na decisão contra o Liverpool, da Inglaterra. Por isso, dá dicas aos companheiros de Corinthians em como se comportar, sobretudo na primeira partida - o Timão enfrentará Auckland City, da Nova Zelândia, o campeão japonês ou o campeão africano (Espérance, da Tunísia, ou Al Ahly, do Egito).

- O primeiro jogo vai ser mais difícil ainda. Com o São Paulo, nós tivemos de correr muito para vencer o Al Ittihad (Arábia Saudita). Não adianta pensar no Chelsea agora. São dois jogos decisivos. Estamos bem preparados e contamos com a torcida do Kashima para nos ajudar.

Para deixar o grupo ainda mais forte, Danilo pede à nutricionista do Corinthians, Christine Neves, um cardápio recheado com a culinária japonesa.

- É importante comer, é bastante leve. Sei que vai ser difícil sair do hotel para comer, mas vou cobrar da Chris para colocar algumas coisas no hotel.  

Fonte: Globo Esporte

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