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30 janeiro 2010

Em baixa, Felipe e Armero lidam com fama de vilões antes do clássico


O clássico entre Corinthians e Palmeiras deste domingo terá um peso extra para dois atletas em particular. Atrapalhados por um começo de temporada instável, o goleiro Felipe e o lateral-esquerdo Pablo Armero vão para o duelo no Pacaembu forçados a recuperar o prestígio diante de suas torcidas depois de uma série de falhas no início do Paulista.

O ala colombiano vive uma situação mais complicada. Depois de ser eleito o segundo melhor lateral-esquerdo do Brasileiro do ano passado, Armero teve um começo de temporada bem diferente no Palestra Itália – abusou dos erros na marcação e virou o principal alvo das vaias dos fãs alviverdes.

A queda de rendimento do jogador ganhou evidência no último fim de semana, quando o Ituano garantiu o empate por 3 a 3 depois de marcar o último gol após falha do palmeirense.

O técnico Muricy Ramalho barrou o colombiano na rodada seguinte e não o chamou nem mesmo para ficar no banco de reservas diante do Monte Azul. Porém, como o novo titular Gabriel Silva ficará afastado por um mês devido a uma lesão muscular, Armero deve ganhar nova chance no clássico.

"Foi uma decisão técnica porque ele estava um pouco estressado e não vou interferir nisso. Foi uma decisão correta, para preservar um pouco o Armero. A torcida estava começando a implicar com ele. Mas o Gabriel foi muito bem, só que infelizmente se machucou", opinou o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, concordando com o afastamento do lateral.

O goleiro corintiano Felipe não chegou a ser afastado por Mano Menezes, mas ainda assim atravessa um começo de temporada semelhante ao do colombiano. O camisa 1 alvinegro cometeu falhas nos duelos contra Monte Azul e Mirassol, sendo decisivo negativamente nos dois empates da equipe alvinegra.

Apesar de não ter sido vaiado neste ano, Felipe já causou certa desconfiança na torcida. O técnico Mano Menezes chegou até a ser perguntado se o goleiro estaria sofrendo com a pressão pelo centenário do Corinthians, mas o treinador fez questão de defender o camisa 1.

“Não tem nada de centenário. Isso acontece no inicio de temporada”, afirmou o treinador após a falha de Felipe no gol de empate por 1 a 1 contra Mirassol da última quarta-feira.

“Houve uma indecisão que acontece no futebol. A bola poderia ser dos dois [Felipe e Balbuena], mas os dois recolheram. Na indecisão, rasga tudo. Esse é meu pensamento. Dá um bico nela para escanteio, para lateral, e acaba com a jogada. E não foi isso o que aconteceu”, completou.

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