Para Casagrande, Pato terá concorrência grande no São Paulo

SPORTV

A troca de Alexandre Pato por Jadson ainda dá o que falar nos debates esportivos. No programa “Arena SporTV”, Casgrande voltou a falar da negociação e na opinião do ex-jogador, o Corinthians levou a melhor.

- O Corinthians leva uma vantagem (na troca) porque o Jadson já pode jogar e numa posição que o Corinthians estava precisando mesmo. Saiu o Douglas, e dentro do elenco estava faltando a peça de armação ali no meio-campo. Já no caso do Pato, o São Paulo contratou o Pabón, que é atacante, e já tem o Luis Fabiano, Osvaldo e tem o Ademilson também. Então vai ser uma concorrência grande.

 Para o comentarista, Pato teria vida mais tranquila no time titular apenas no caso de Muricy Ramalho utilizar um esquema com três atacantes. Já o meia Jadson pode chegar no Corinthians para assumir a armação do time na condição de titular absoluto.

- Só vai facilitar se o Muricy quiser jogar com três atacantes. Aí pode por o Pabón , o Luis Fabiano e o Pato. Dá para jogar com os três. Pode ser até que jogue dessa maneira, mas não serão todas as partidas. E no Corinthians não. Acho que o Jadson se encaixa rapidamente ali para poder fazer parte do time. O time não está bem, o time não consegue criar e o Jadson é um jogador criativo – concluiu Casgrande.

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Casagrande promove seu livro em noite de autógrafos em Campinas

Campinas, SP, 14 (AFI) – Com a presença de torcedores de todas as idades, Casagrande, ídolo do Corinthians, compareceu a uma seção de autógrafos e promoveu o lançamento de seu livro, Casagrande e Seus Demônios, nessa terça-feira, na Livraria Fnac do Shopping Dom Pedro de Campinas.

 Com uma fila considerável para receber o autógrafo do ex-jogador e de Gilvan Ribeiro, co-autor do livro, a livraria ficou cheia de corintianos desfilando com suas camisas referentes ao período mais importante da carreira de Casão dentro de campo, a ditadura corintiana.

Casagrande recebeu os fãs com simpatia, assinou antigas camisas do Corinthians e respondeu perguntas dos jornalistas sobre esse momento de sua vida em que revive passagens marcantes de sua carreira dentro e fora de campo.

O ex-jogador admitiu que não teve coragem de ler algumas das passagens mais pesadas do livro, para não relembrar momentos em que se viu refém da dependência química e exaltou o trabalho do jornalista Gilvan Ribeiro, que o acompanhou ao longo do processo de criação do texto.

“Mesmo com o livro pronto, pensei até em não publicá-lo, porque ainda acho que existe um grande tabu com o tema das drogas e não sabia como ia ser a recepção do público, mas essa resposta tem sido muito boa e eu não percebi que ninguém tenha me julgado ou tido qualquer tipo de preconceito depois do lançamento do livro”, afirmou.

Casão também comentou falta de engajamento político nos jogadores de futebol hoje em dia e disse que os atletas estão mais preocupados com a própria imagem, mas ainda sofrem dos mesmos problemas por falta de informação. O ex-jogador respondeu todas as perguntas sobre o livro e sua carreira, mas recusou-se a comentar a convocação de Felipão para a Copa das Confederações.

O livro
Recuperado após muito sacrifício, o hoje comentarista da Rede Globo de Televisão tem mais uma vitória da qual se orgulhar, o lançamento de sua biografia, escrita em parceira com o jornalista Gilvan Ribeiro, que confirma sua recuperação e mostra o longo caminho percorrido até aqui. Casagrande e Seus Demônios, lançado no dia primeiro de abril, é um relato no qual o ex-jogador conta abertamente, pela primeira vez, tudo o que o afligia nos piores momentos de sua vida pessoal e como fez para vencer os demônios que até hoje ainda o assombram nas lembranças do que passou.

Confira imagens exclusivas da noite de autógrafos de Casagrande na galeria acima


Agência Futebol Interior

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