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O impasse financeiro que ameaçou causar mais atrasos ao estádio de São Paulo, sede da abertura da Copa do Mundo, foi resolvido, afirmou a Fifa nesta sexta-feira. A Arena Corinthians, conhecida como Itaquerão, tem entrega prevista para dia 15 de abril, quase quatro meses após o prazo estabelecido inicialmente, depois que um acidente, no final de novembro, danificou as estruturas e deixou dois operários mortos.
Havia incerteza sobre quem iria financiar as estruturas temporárias, incluindo instalações para meios de comunicação e VIPs, tendas dos patrocinadores e telões do estádio, mas o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse que a questão foi resolvida —não explicou, porém, de onde vai sair o dinheiro.
"A questão financeira foi resolvida e agora temos que garantir [que tudo estará pronto], porque só temos 80 dias para implementar tudo que precisamos", declarou.
O estádio, que será palco da partida de abertura da Copa, entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho, pode receber como seu primeiro jogo Corinthians x Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, em 27 de abril, embora o clube paulista ainda não tenha confirmado o local.
PARTE AÉREA
A entidade que comanda o futebol mundial também negou rumores de que 800 voos poderiam ser cancelados ou terem suas rotas desviadas durante o torneio de um mês no Brasil devido a restrições do espaço aéreo perto de aeroportos nas cidades-sedes.
Valcke disse que o plano do governo de impor zonas de exclusão aérea num raio de cerca de 7 km nos estádios em dias de jogos não se aplica à maioria dos voos comerciais.
A mídia brasileira divulgou que os aeroportos de Cuiabá, Belo Horizonte, Manaus e Fortaleza teriam que fechar por várias horas em dias de jogos, enquanto os voos estariam restritos em outros aeroportos.
"Nós perguntamos sobre isso em uma reunião outro dia e a resposta foi que os voos que já estão registrados não serão afetados, o que significa que para os torcedores e a mídia não será um problema", disse Valcke.
"O comitê afirmou que eram apenas voos (locais) em torno das cidades, não é uma preocupação para os voos que têm de aterrissar nas cidades ou decolar destas cidades após os jogos", disse.
"Na nossa próxima reunião com o comitê organizador local teremos representantes do departamento de tráfego aéreo e iremos nos certificar de novo (sobre isso)", acrescentou Valcke.
"Também pedimos por voos comerciais adicionais para que quem quiser voar entre as cidades possa conseguir isso sem passar por Rio ou São Paulo."
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