POR: Lucas Bettine
lucas.bettine@diariosp.com.br
A
camisa 10 perdeu um pouco do status no futebol. Não tem a mesma mística
de quando Rivellino ou até Neto a usaram no Corinthians.
Mas,
ainda assim, é a 10. Aquela do pensador, do jogador mais talentoso, do
cara visado pelos adversários. Jadson chega ao Timão para tentar brilhar
justamente com ela.
Como Douglas foi negociado
com o Vasco, o número ficou vago no Timão e deverá ser repassado ao
meia, que também o utilizou enquanto defendia o São Paulo.
Nesta
sexta, ele passou por exames médicos e já esteve no CT do Parque
Ecológico para conhecer os novos companheiros. Foi recebido pelo técnico
Mano Menezes, responsável direto por sua contratação.
Estilo
para usar a 10, Jadson tem de sobra. Mano sabe disso. A chegada do meia
tende a resolver dois problemas que vinham aborrecendo o treinador.
O
primeiro já foi resolvido com a saída de Pato. A personalidade apática e
a insatisfação do atacante já estavam provocando dores de cabeça em
Mano. O segundo tem a ver com a criação.
O
time, que só fez cinco gols em seis jogos no Paulista, precisava de um
camisa 10. Danilo, Rodriguinho, Douglas e Zé Paulo — este último,
titular na última partida — não tiveram sucesso. Jadson é a aposta.
O
ex-são-paulino é um meia que gosta de carregar a bola e chutar de
longe. No esquema em que o Timão vem jogando, ele poderia atuar
centralizado. É a primeira opção na prancheta de Mano. Não é a única.
Jadson
tem velocidade e também sabe trabalhar pelas pontas. Assim, o camisa 10
poderá ser deslocado para o lado direito da linha de três meias.
O
torcedor corintiano só espera que, seja pelo meio, pela esquerda ou
pela direita, o futebol de Jadson receba a mesma nota do número de sua
camisa.
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