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23 fevereiro 2014

Corinthians afasta crise, mas ainda precisa vencer má fase de Guerrero


Depois de um início de ano turbulento, o Corinthians começa a respirar. Depois de duas vitórias seguidas, a afirmação de Jadson e a descoberta de um esquema tático, resta a Mano Menezes esperar uma reação de Paolo Guerrero. Único centroavante do elenco, o peruano está em má fase e é a peça que falta para o time sair de vez da crise.

O camisa 9 marcou pela última vez na segunda rodada do Paulista, de cabeça, no 1 a 0 sobre o paulista. E só. Desde então, ele tem se notabilizado por perder gols de frente para os goleiros rivais. No último sábado, por exemplo, ele vacilou duas vezes quando esteve diante de Cleber, camisa 1 do Rio Claro, e em outra bateu errado diante da meta vazia.

"Sou centroavante, vivo de gols. Estou chateado comigo mesmo. Foi um gol incrível que errei. Não acredito, vou ficar chateado alguns dias. Mas para mim o importante é que o Corinthians ganhou", disse o jogador à rádio Globo, após o 3 a 2 diante do Rio Claro.

A importância da "fase" é grande para o jogador. Neste ano, ele errou 17 das 27 finalizações a gol que tentou, ou seja, 63% do total. Guerrero é o quarto jogador do Paulista que mais erra chutes, de acordo com o Footstats.

No ano passado, ainda embalado pelo grande Mundial de Clubes que havia feito em 2012, Guerrero fazia exatamente o contrário: chutava pouco, mas era preciso. Em fevereiro do ano passado, ele tinha finalizado apenas sete vezes, marcando três vezes (42,8% das vezes).

A "seca" visivelmente incomoda Guerrero. Contra o Rio Claro, ele chegou a literalmente bater a cabeça no gramado de irritação. A torcida, ciente do esforço do camisa 9, cantou o nome dele a plenos pulmões no Pacaembu.

"São coisas bonitas que quero retribuir com gols. Como sempre falei, o mais importante são os três pontos. O Corinthians ganhou e é o mais importante. Todos os meus companheiros, o corpo técnico, a torcida, todos estão me apoiando. Aqui somos um time", disse Guerrero.

De fato, ele está prestigiado internamente. Hoje, o Corinthians não tem um centroavante reserva. Mano Menezes, então, dispensa atenção especial ao jogador. No último sábado, dedicou alguns minutos na saída do gramado para o intervalo orientando Guerrero.

"Falei para ele puxar na frente. Às vezes isso cria uma dúvida de como ele vai ser marcado. E assim vamos ajustando de pouquinho em pouquinho", disse o treinador.

Fonte: Uol

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