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Cereto critica diretoria do Timão por relação 'umbilical' com organizadas
A invasão do centro de treinamento do Corinthians por torcedores organizados contribuiu para o fraco desempenho da equipe na derrota por 2 a 1 para a Ponte Preta, neste domingo, pelo Campeonato Paulista. Jogadores e funcionários chegaram a ser agredidos. Na análise do jornalista Carlos Cereto, a diretoria do clube possui parcela de culpa no episódio, já que nutre uma relação íntima com as facções que ameaçam os atletas.
- Historicamente, o Corinthians tem uma relação umbilical com a torcida organizada. O Corinthians sempre passou a mão na cabeça, como em Oruro, pagando advogado para tentar libertar torcedores. Historicamente, passou a mão na cabeça desses marginais. Agora, espera-se que seja diferente. Essa atual diretoria tem origem em torcida organizada, são muitos diretores que fizeram parte. Mas passou de todos os limites de tolerância e esperamos uma atitude firme da diretoria - disse no "Redação SporTV".
O interesse dos jogadores do Timão após a invasão de mais de 100 torcedores, no sábado, era de não jogar a partida contra a Macaca, pela 5ª rodada do Paulistão. O revés foi terceiro seguido na temporada e deixa a equipe na quarta posição do Grupo B, com seis pontos.
Na visão de Cereto, a entrada dos torcedores no CT Joaquim Grava foi premeditada.
- Dois ônibus da torcida organizada saíram da escola de samba para invadir o CT. Só não foi mais grave porque não deu tempo, os jogadores foram avisados pela segurança e ficaram no vestiário. Alguns jogadores como Renato Augusto ficaram escondidos na casa de máquinas da piscina. O Guerrero achou que não seria agredido e foi esganado.
O Corinthians retorna aos gramados para enfrentar o Bragantino, nesta quarta-feira, às 22, no Pacaembu. O jogo é válido pela 6ª rodada do Paulistão.
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