Um gol em 2014 e outros tantos perdidos. Impaciente, o atacante
Paolo Guerrero está longe de sua melhor fase com a camisa do
Corinthians. Herói no Mundial de Clubes em 2012, o peruano tem vivido
uma frustração que ainda não havia experimentado no Brasil. Ainda
chateado por ter sido um dos alvos da invasão de torcedores ao CT
Joaquim Grava, há menos de um mês, ele ganhou tratamento especial da
comissão técnica para recuperar a confiança.
Os pés que não
hesitavam em castigar os goleiros adversários agora refletem a pressão
sobre Guerrero. Relegado à reserva, ele foi titular contra Palmeiras e
Oeste porque Emerson Sheik não pode jogar. Nas duas partidas, perdeu
gols incomuns e mostrou sua irritação com um semblante fechado, mãos no
rosto e chutes no ar como desabafo.
Quem convive diariamente
com o atacante percebe a impaciência até nos treinos. Quando algo não dá
certo nas atividades, a reação é semelhante à apresentada nos últimos
dois jogos. A tensão pós-invasão no CT ainda não foi totalmente
superada.
- Certamente foi algo que o chocou, até pela
idolatria que sempre teve no clube, o gol no Mundial... Nosso papel é
dar confiança a ele, reforçar que estamos ao lado dele e que o Guerrero
logo voltará a ser aquele que todos conhecem - disse o diretor de
futebol Ronaldo Ximenes.
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