Para boa parte da torcida do Corinthians, a
temporada de Alexandre Pato não foi das melhores. O pênalti
desperdiçado nas quartas de final da Copa do Brasil – a “cavadinha”
diante de Dida, que eliminou o Timão do torneio – até hoje é lembrado
como argumento contrário à manutenção do atacante no clube. Porém, a
visão do camisa 7 é outra. Após atravessar um ano sem lesões, Pato
acredita que tem tudo para evoluir e convencer em 2014.
Recentemente,
o jogador afirmou a pessoas próximas que terminou o ano feliz por não
ter passado pelo departamento médico. Uma conquista pessoal
significativa: contratado pelo Corinthians em janeiro do ano passado,
Pato vinha de cinco anos traumáticos no Milan, da Itália. Foram 15
lesões, que deixaram o atleta, para muitos, com rótulo de frágil.
A
última temporada foi de readaptação ao futebol brasileiro. Trazido da
Europa por R$ 40 milhões, Alexandre Pato gerou muita expectativa na
torcida do Corinthians. Vice-artilheiro da equipe no ano (com 17 gols,
um atrás de Paolo Guerrero), o jogador chegou a animar a Fiel em algumas
oportunidades – como em sua estreia, quando marcou um dos gols da
vitória por 5 a 0 sobre o Oeste de Itápolis – mas caiu de produção e
acabou 2013 sob críticas.
Alvo recorrente
principalmente das torcidas organizadas, que criticaram o estilo pouco
aguerrido e a suposta falta de vontade do atacante, Pato sofreu um
choque de realidade no Corinthians. Os “anos maravilhosos” – como o
próprio define – na Itália nem de longe trouxeram a pressão sofrida pelo
atleta no Timão. Assustado com a repercussão de todos seus atos fora de
campo, o atacante evitou ao máximo palavras e polêmicas.
A
tendência é que Mano Menezes dê mais chances ao camisa 7 na equipe
titular do Corinthians. Dono de boa relação com o novo técnico alvinegro
– que o convocou para a seleção brasileira – Pato terá a oportunidade
de provar à torcida que pode superar a imagem deixada após o trágico
segundo semestre de 2013.
A concorrência
continua forte: Emerson Sheik, Romarinho e Paolo Guerrero seguem no
elenco, na briga por vagas na formação principal. Após o mau desempenho
do ataque no ano passado, a diretoria do Corinthians continua em busca
de mais um nome para o setor, mas encontra dificuldades. É provável que
até a metade do ano os atuais nomes sigam como os únicos à disposição de
Mano.
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