São Paulo (SP)
A Federação Boliviana de Futebol (FBF) foi incapaz de cumprir o que prometeu à família de Kevin Beltrán em 2013. Cláudio Martín Luna Marconi, cônsul da Bolívia em São Paulo, ficou surpreso ao saber que a entidade ainda não efetuou a doação aos parentes do garoto morto durante um jogo da última edição da Copa Libertadores.
Kevin Beltrán, 14 anos, foi atingido de maneira fatal por um sinalizador durante a partida entre San José e Corinthians, disputada em Oruro no dia 20 de fevereiro. A polícia local chegou a prender 12 torcedores brasileiros como suspeitos pelo disparo, mas todos foram liberados e um menor de idade assumiu a autoria do ato em São Paulo.
No dia 6 de abril, com estrelas como Neymar e Ronaldinho Gaúcho, a Seleção Brasileira venceu a Bolívia por 4 a 0 em uma partida com renda de R$ 1,087 milhão. A FBF ficou com o total da arrecadação e prometeu doar cerca de R$ 42 mil (3,9%) à família de Kevin na semana seguinte ao jogo.
Exatos 272 dias depois da partida disputada em Santa Cruz de la Sierra, Limbert Beltrán, pai do garoto, ainda espera pela doação prometida pela FBF, presidida por Carlos Chávez. Ao ser informado sobre a situação pela Gazeta Esportiva, Cláudio Martín Luna Marconi ficou surpreso.
Marcelo Ferrelli/Gazeta Press
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Cláudio Martín Luna Marconi, cônsul da Bolívia em São Paulo, ficou surpreso ao saber da dívida da FBF com os Beltrán
Luna Marconi, no cargo desde setembro de 2012, acompanhou de perto os protestos realizados por torcedores organizados corintianos diante do consulado, localizado na Avenida Paulista – os fãs pediam a libertação dos 12 acusados mantidos presos em Oruro.
Gazeta Esportiva
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