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26 novembro 2013

Bom Senso FC pede apoio político dos clubes

fotoUm dos representantes e autor de grande parte das reformas propostas pelo Bom Senso FC, o zagueiro do Corinthians Paulo André pede que os clubes deem agora o apoio político ao movimento para forçar as mudanças pedidas. O jogador foi entrevistado no programa "Esporte em Debate", da Rádio Bandeirantes.

"A gente acredita que depois de meses de existência avançamos bastante e o próximo passo é tentar aumentar o lastro e chegar aos clubes do interior. Se os clubes estiverem do lado de cá vão forçar politicamente uma mudança. Eu tenho dito que é do ser humano esse instinto de sobrevivência. É aceitável. A partir do momento que os clubes perceberem que está ganhando corpo, a tendência é que comecem a se interessar", afirmou.

O pedido de ajuda foi feito após Paulo André ser informado pela rádio que uma pesquisa está sendo desenvolvida para saber a opinião dos dirigentes dos clubes brasileiros acerca do movimento. Dos 18 dirigentes entrevistados de clubes da Série A, 12 disseram ser favoráveis outros seis disseram ser neutros.

O zagueiro também falou a respeito das críticas feitas de que os jogadores querem jogar menos, mas para continuar recebendo o mesmo valor. Ele reiterou que os jogadores estão cientes que talvez seja necessária a redução dos salários dos atletas para o cumprimento do fair play financeiro e criticou os dirigentes.

"Se os clubes tiverem que pagar as parcelas das dívidas, consequentemente vão ter que tirar dinheiro do futebol para isso. Tirando dinheiro do futebol, você investe menos no elenco. Os atletas estão cientes disso e mesmo assim apoiam o movimento. Ninguém quer jogar menos e ganhar a mesma coisa. Não é o jogador que regula o salário, é o dirigente. Eles também prometem e inflacionam sem pagar. São os maus gestores e os clubes que inflacionaram e os jogadores se aproveitaram. Sem dúvida precisa de regulamentação e, se há regulamentação, há queda dos salários", explicou.

Em entrevista para a revista Veja desta semana, o jogador cogitou até uma greve entre os jogadores para que as reinvindicações sejam atendidas, pois, segundo ele, a CBF não acredita na força do movimento.

"É uma possibilidade real. Não é um absurdo se resolvermos parar. A gente espera que a CBF apresente uma proposta que seja benéfica para o futebol. Senão, não há muito que fazem além da greve. As ameaças de punição não vão nos deter", disse à revista.

Fonte: Correio do Estado

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