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07 dezembro 2012

Paixão Corinthians: Dan Stulbach imagina festejos e "sushi alvinegro"

Se não fosse ator, Dan Stulbach seria jogador de futebol. Corintiano, ele lembra com carinho das partidas de futebol de botão na infância, em que era jogador, narrador, comentarista e repórter de campo. Da adolescência, lembra as tardes praticando o esporte nos campos de São Paulo. E do fim deste ano, espera se lembrar para sempre de mais um título mundial do Timão. Admirador da cultura japonesa, Dan é daqueles alvinegros fanáticos, de dar palpite na escalação de Tite ao ponto de lotar um Fusca com oito amigos para ver o time jogar.

Com o Corinthians próximo ao primeiro título brasileiro, em 1990, Dan Stulbach não perdia um só jogo do time. Dos oito parceiros que lotavam o Fusca, seis ainda moram no Brasil - todos loucos para assistirem ao Timão no Mundial de Clubes, no Japão. O ator define o Corinthians em quatro palavras: emoção, paixão, acreditar e vibrar. 'Se você tem isso, também é corintiano', diz ele. Impossível a alegria da Fiel não contagiar os 'contidos' japoneses...

- Em 1990, eu tinha um Fusca e ia com ele nos jogos ao Morumbi com oito amigos. Hoje, dois moram fora. Dos seis que sobraram, todos queremos ir ao Japão. Aquela mistura será um sushi alvinegro. Vai ser lindo, uma celebração. O Corinthians ganhou a Libertadores de uma maneira linda, inquestionável. Estava em todos os jogos, curti demais. A história de ir para o Japão é a cereja do bolo. Vai ser um encontro muito alegre, festivo. Japoneses são receptivos, vai ser legal entrar no trem bala gritando: 'Todo Poderoso Timão' - afirmou Dan.

- Sou ator, mas minha paixão não era teatro, era o futebol. Eu jogava botão e narrava o jogo, comentava, eu me entrevistava. Vivia esse mundo loucamente. Tem uma coisa que se mistura com o Corinthians no meu dia a dia: o espírito corintiano. Mesmo não sendo o melhor, o mais rico, o mais capaz, você pode. Garra e raça são símbolos de ser corintiano, mudaram meu jeito de ser, de poder acreditar que conseguiria algumas coisas - completou.

As primeiras recordações de um estádio de futebol remetem a Dan Stulbach dos tempos de democracia corintiana, no início da década de 1980. O próprio conceito de democracia, o ator aprendeu ao lado do pai, assistindo a Sócrates jogar no Pacaembu. Se pudesse dar uma dica aos atletas que entrarão em campo no Mundial, ele ressalta que o que eles fizerem em campo será lembrado para sempre. Por isso, pede que joguem pela família e pela torcida.

- O que mais me marcou quando criança no futebol e no Corinthians, que eram sinônimos para mim, foi a democracia corintiana. Foi incrível porque o time jogava bonito, ganhava, e tinha uma filosofia. Aprendi indo ao estádio o que era democracia. Fico emocionado, tenho Sócrates como ídolo. Aprendi a usar o que você alcançou para o bem. Retribuo o que recebi deles tentando ter o mesmo comportamento ético e democrático - declarou.

- Se eu pudesse pedir algo aos jogadores, seria para que joguem pela sua história. Serão conhecidos pelo que fizerem nesse jogo. É uma oportunidade que poucos têm na vida, que o mundo vai ver e lembrar. Seu filho vai lembrar. Joguem por isso, pelo nome e pela lembrança que querem ter. Pela alegria da Fiel - declarou Dan Stulbach.

Fonte: Globo Esporte

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