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Com apoio de Lula e Ronaldo, Andrés ganha força no processo eleitoral da CBF (Foto Arena) |
De um lado a dupla Marin/Marco Polo, que dá as cartas e decidiu pela saída de Mano e pelo esvaziamento de tudo que se relacionava à administração de Ricardo Teixeira. A dupla não é de conflitos abertos, age em silêncio e planeja passo a passo seus atos.
Do outro, Andrés Sanches, diretor de seleções que está de malas prontas para sair e que faz do "discurso aberto e sem papas na língua" um traço de sua personalidade. Andrés se movimenta bem com os clubes, ajudou a implodir o Clube dos 13. Mas esta não é sua maior arma. A estreita relação com o ex-presidente Lula é algo que lhe vale prestígio e, por que não dizer, o atual emprego.
Andrés diz que fala tudo o que pensa. Mas ninguém faz isso. Nem mesmo ele. Quando anunciou publicamente sua contrariedade com a demissão de Mano, marcou a posição.
Falam em João Paulo de Jesus Lopes, do São Paulo, para o cargo. Se for isso mesmo, Muricy pode esquecer a Seleção. Lopes era um dos que mais pressionavam Juvenal Juvêncio a demitir o então técnico do São Paulo, mesmo tricampeão brasileiro.
Por ora, porém, isso é assunto menos importante. Por mais incrível que pareça.
O planejamento não é apenas para o Brasil vencer a Copa de 2014, mas para alguém sentar por bom tempo no trono de "dono do futebol brasileiro".
As eleições serão pouco antes do Mundial. Tudo indica que Marco Polo virá como o candidato de Marin. Talvez não seja tão fácil. Há resistências de várias federações ao nome de Marco Polo, uma história de apreensão de computadores e documentos do presidente da FPF pela Polícia Federal e a força de Andrés com Lula.
Um aliado desses, acredita Andrés, será capaz de lhe dar força para cooptar várias federações, fundamentais no processo eleitoral da CBF.
Além de Lula, Andrés terá outro apoio de peso: Ronaldo. O Fenômeno já faz estagio de cartola e também tem projeto de poder no futebol brasileiro. A briga pelo comando do futebol brasileiro está apenas começando.
Por ora o cenário é esse. Mas no futebol, como na política, muitas vezes as verdades e convicções duram 24 horas.
Fonte: Fox Sports
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