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28 novembro 2012

Confira os dez motivos para ter Guardiola na Seleção Brasileira

Pep Guardiola treinou o Barcelona entre 2008 e 2012 e deixou o clube espanhol após 14 conquistas de 19 possíveis (Getty Images)
Pep Guardiola treinou o Barcelona entre 2008 e 2012 e deixou o clube espanhol após 14 conquistas de 19 possíveis (Getty Images)
A demissão de Mano Menezes do comando técnico da Seleção Brasileira, na última sexta-feira (23 de novembro), ainda movimenta o futebol brasileiro. Com a queda do contestado e agora ex-treinador da Seleção, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) prometeu o anúncio de um novo comandante para o início do ano que vem. Andrés Sanchez, diretor de seleções da entidade, insinuou que o ex-técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, está apalavrado com o presidente da confederação, José Maria Marin, para assumir o cargo deixado por Mano Menezes. Além de Felipão, outros nomes foram ligados ao comando técnico da Seleção Brasileira, como Muricy Ramalho, Tite e Abel Braga. Pep Guardiola, ex-técnico do Barcelona, também foi ventilado para o cargo. A Pluri Consultoria divulgou um relatório que aponta dez razões para que o espanhol seja o novo treinador da Seleção Canarinha.

De acordo com a análise, Guardiola aumentaria as chances de resgate da forma de aliar eficiência e qualidade, características tidas como tradicionais do futebol brasileiro. O espanhol também representaria uma abertura de mercado de técnicos estrangeiros no Brasil e de técnicos brasileiros no cenário europeu.
Uma das dificuldades enfrentadas pelo treinador espanhol seria a falta de tempo hábil para trabalhar com o grupo brasileiro, já que as reuniões com o elenco são esporádicas – o problema, no entanto, também seria enfrentado por qualquer técnico que assumisse a Seleção, independente de sua nacionalidade.

Em enquete realizada no site do FOX Sports, Guardiola é apontado como o técnico ideal para a Seleção Brasileira. Tal apelo é justificável quando seu currículo é analisado. O espanhol chegou ao comando técnico do time principal do Barcelona em 2008 e, de 19 competições disputadas desde a sua chegada até a sua saída, conquistou 14 títulos, tornando-se um dos treinadores mais vitorioso do futebol mundial nos últimos anos, mesmo este tendo sido o seu primeiro e até então único trabalho.

Veja os motivos para Guardiola assumir a Seleção Brasileira:

Futebol melhor – Estamos em pleno “apagão tático”, não surge nada de novo por aqui há anos. Com Guardiola, aumentam as chances (não é nenhuma garantia de sucesso) de resgatar uma forma de jogar que combine eficiência e qualidade;

Abalar estruturas – Há anos estamos acomodados com a forma como o futebol vem sendo praticado (dentro e fora de campo) por aqui, com nítida redução de qualidade e interesse por parte dos torcedores. A vinda de Guardiola contribui para dar um choque na inércia. Certamente não é a solução, mas um bom começo;

Visibilidade e interesse Guardiola é tido como o maior técnico do mundo e todos acompanham seus movimentos. Sua vinda aumentará a atenção não apenas para a Seleção, mas para o futebol praticado no Brasil, que é pouco conhecido e desperta interesse quase nulo no exterior;

Inserção internacional – Somos como uma ilha, estamos longe do resto do mundo tanto em aprimoramento do futebol (em campo e fora dele) quanto em conhecimento do que acontece nos principais mercados. Esse distanciamento contribui para sermos vistos como um mercado de qualidade inferior, gerando pouco interesse dos torcedores estrangeiros e reduzindo as oportunidades comerciais para nossos clubes;

Abrir mercado para os técnicos estrangeiros no Brasil – Os clubes brasileiros pagam salários cada vez mais próximos aos europeus, mas poucos técnicos estrangeiros atuam por aqui, mantendo nosso isolamento e perpetuando o “apagão tático”;

Abrir mercado para os técnicos Brasileiros no exterior Com maior visibilidade e interesse internacional, aumentam as chances de termos mais técnicos brasileiros dirigindo clubes europeus, e não asiáticos e do Oriente Médio;

Aumentaria o interesse de jogadores estrangeiros por atuar no Brasil – Pagamos salários altíssimos no Brasil, cada vez mais próximos dos mercados internacionais, mas jogadores estrangeiros no auge de suas carreiras ainda não veem o Brasil como um mercado potencial de atuação. Estamos começando a ser observados apenas pelos veteranos, quando já não têm mais o mesmo mercado na Europa, ou quando tem algum laço de identificação com o Brasil, como os casos de Seedorf e Forlán;

Qualificação – O mesmo aumento da oferta leva a uma maior concorrência entre os profissionais, aumentando a qualidade do produto final. Também significa introduzir mudanças de enfoque na forma como o futebol brasileiro vem sendo jogado;

Redução de custos – Com o crescente aumento de salários de técnicos e jogadores praticados por nossos clubes, a redução da barreira cultural (que só vem com maior integração) gera maior oferta de jogadores e técnicos, com possibilidade de redução de custos para os clubes;

Copa 2014 – Temos talento e eficiência. Com Guardiola aumentariam as chances de o Brasil ser campeão do mundo.

Fonte: Fox Sports

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