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28 novembro 2012

Andrés Sanchez só deixará CBF se sentir que perdeu poder de decisão na seleção brasileira

Muita calma nesta hora. Andrés Sanchez, diretor de seleções da CBF, até pensa em sair. Mas só quando sentir que pode perder os poderes que tem no cargo. Ele não quer ser figura decorativa. Nem “rainha da Inglaterra”. Desde sexta-feira, ele não conversou com José Maria Marin, presidente da CBF, sobre o tema.

A decisão de Marin de demitir o técnico Mano Menezes e toda a comissão técnica provocou desgaste. Mas, mesmo tendo sido apenas informado das mudanças pelo presidente, Sanchez continuou no cargo. E vai conversar novamente com o chefe: “Tenho uma reunião com o Marin nos próximos dias para ver o que a gente faz”, disse Andrés no programa “Os Donos da Bola”, na TV Bandeirantes.

Por enquanto, continua tudo como antes. Ou quase. Afinal, ao derrubar Mano Menezes, o presidente da CBF breca um processo de renovação na seleção brasileira que começava a dar resultados.

O time de Mano estava definido, com muito poucas dúvidas. Na prática, faltava ainda definir o goleiro titular e o centroavante de ofício que faria companhia a Neymar.

Andrés Sanchez tem participação neste avanço. Ele lutou pela manutenção de Mano antes dos Jogos Olímpicos de Londres, quando Marin (e o vice da CBF, Marco Polo Del Nero) já falavam em trocar o treinador. Garantiu que o Brasil disputaria a final. Voltou com a medalha de prata. Ganhou mais tempo e cobrou algumas decisões de Mano, como definir até quem seria o capitão do selecionado e seguir com uma base definida.

Por isso, na última sexta-feira, Andrés defendeu, mais uma vez, a permanência de Mano. Marin já estava decidido e não aceitou os argumentos do diretor.

Agora, cabe ao presidente tocar o processo. Marin vai definir quem será o próximo treinador. Andrés gosta, e muito, de Tite. Já avisou os jornalistas que Luiz Felipe Scolari estaria “apalavrado” com Marin. E explicou: “Não afirmei isso. Eu citei o Flávio Prado e o Wanderlei Nogueira (Rádio Jovem Pan e TV Gazeta) que deram esta informação”.

A maneira como a “sucessão de técnico” será encaminhada por José Maria Marin pode definir também a situação de Andrés Sanchez. Uma coisa é certa: o presidente da CBF será o responsável pela escolha do novo técnico do Brasil.

E seria bom consultar Andrés Sanchez, se quiser tê-lo ao lado até a Copa do Mundo de 2014.   


Fonte: Terra

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