Apesar das raízes familiares e identidade paulistana, Ricardo Corregio é um viajante. Antes de chegar ao atual cargo de Gerente Comercial da obra do estádio que abrirá a Copa do Mundo de 2014, passou por diversas cidades do Brasil. Tendo saído de São Paulo em junho de 2000, devido ao seu trabalho, Ricardo morou em Tucuruí-PA, Vacaria-RS, Veranópolis-RS e por último, São Luís, a capital do Maranhão, onde participou da grandiosa obra do Pier IV da Vale.
Ricardo Corregio também acumula histórias relacionadas a sua grande paixão: o Corinthians. Frequentador assíduo de estádios desde a infância, ele presenciou momentos históricos como o segundo jogo da decisão da Copa do Brasil de 2009, a partida que marcou a queda à Série A, e o primeiro duelo da final da Libertadores de 2012, em Buenos Aires.Logo após a conquista do torneio sul-americano, no dia 4 de julho, o Timão garantia a sua vaga no Mundial de Clubes e a memória de Ricardo Corregio trazia à tona uma recordação. Com a disputa do primeiro e maior torneio de clubes do mundo, organizado pela FIFA, em 2000, cerca de 30 mil torcerdores realizaram a segunda Invasão Corinthiana no estádio do Maracanã. Ricardo e mais 10 pessoas, a princípio, participariam, já que haviam saído de São Paulo numa van alugada. Porém, o destino fez com que os 11 corinthianos não chegassem para a decisão.
'Perguntei ao motorista se conhecia os perigos da Rodovia Dutra. Sabia bem da quantidade de acidentes que aconteciam ali na região de Aparecida do Norte-SP, mas ele subestimou nosso medo', rememorou Ricardo. No dia da viagem, a garoa havia molhado a pista. Após bater na mureta de separação das pistas, começava o pesadelo dos 11 alvinegros. 'Naquele momento todos gritaram pedindo calma a ele, mas de nada adiantou, pois ele perdeu o controle do carro, virou de lado e começou a capotar', explicou Ricardo.Como se estivesse dentro de uma 'caixa de fósforos', Ricardo prendeu a perna direita entre a van e o chão. Felizmente, ele e as outras vítimas, inclusive seu irmão, escaparam da morte. 'Quando os bombeiros chegaram, nos perguntaram onde é que estavam as vítimas fatais, pois o carro estava destruído', lembra Ricardo. Mesmo com o acidente, alguns dos torcedores queriam seguir viagem, mas logo perceberam que não teriam condições. No primeiro ônibus de corinthianos que passou pelo local, todos repassaram seus ingressos e então seguiram para o hospital.
Além dos 11, o pai e o primo de Ricardo iriam de avião para o Rio de Janeiro. Ao saber da notícia, desesperado, o primeiro foi até o hospital de Resende buscar os dois filhos. Com a liberação médica, todos puderam então voltar a São Paulo. Ainda na estrada, a família Corregio ouvia no rádio o pênalti perdido por Edmundo do Vasco, o último lance da partida que consagrou o Corinthians como campeão do primeiro Mundial de Clubes da FIFA. 'Nós estávamos chegando em São Paulo no momento do pênalti. Comemoramos no carro e logo meu pai começou a chorar compulsivamente em forma de desabafo e agradecimento por não ter acontecido algo pior', conta Ricardo.Ao lado do pai e do cunhado, o Gerente Comercial da Arena Corinthians agora terá a segunda chance para acompanhar o que perdeu em 2000. Com viagem marcada e hospedagem garantida em Tóquio, no Japão, entre 9 e 18 de dezembro, Ricardo reforçará a Fiel nas terras nipônicas, em busca do Bi Mundial. 'A expectativa pela viagem é grande. Creio no título do Timão. Além disso, como vários amigos meus irão, conheceremos a cidade e visitaremos a Fiel Japão', encerra Ricardo Corregio.
Fonte: Site Oficial do Corinthians
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Por causa do acidente, Ricardo Corregio não conseguiu ver o jogo do Mundial em 2000 |
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