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02 agosto 2012

Timão reduz em 15% sua folha salarial e abre espaço para nomes de peso no futuro


Não são apenas as táticas de Tite que surtem efeito no Corinthians. O MARCA BRASIL descobriu que a diretoria, tão estrategista quanto o técnico, arquitetou uma engenharia para reduzir a folha salarial em 15% em comparação ao ‘Projeto Libertadores’. E sem perder, na visão dos dirigentes, a força estrutural do elenco para a disputa do Mundial. Graças ao corte nos vencimentos foi possível trazer Guerrero e Martínez e, principalmente, manter Paulinho. Mais: a reengenharia põe mais dinheiro no caixa do clube para contratar nomes de peso no futuro.


Liedson e Willian deixaram o Corinthians'Nós tivemos, na verdade, as saídas de jogadores ao longo do semestre somados aos que saíram depois da Libertadores. Se pegarmos a folha do começo do ano, que foi a nossa da Libertadores, hoje ela está 15% menor', garantiu Raul Correa da Silva, diretor de Finanças do Corinthians, à repostagem.

'Se reduzir de um lado, o diretor sabe que pode aumentar de outro. E isso foi feito', emendou Raul. A folha salarial do elenco montado no início do ano para a disputa da Libertadores era, aproximadamente, de R$ 6 milhões. Com a queda de 15% no montante, o clube pagará R$ 5,1 milhões por mês, neste semestre, aos seus jogadores.

'Nossa folha estava na casa dos 6 milhões. Não fechamos o balanço ainda, mas o reflexo vai aparecer só nos números de setembro. Mas vai ficar nessa casa mesmo, de 15% de redução', confirmou Roberto de Andrade, diretor de futebol do clube.


O processo de corte de salários tem vários fatores. A queda tem peso determinante com a eliminação de gastos com os vencimentos de Adriano, Liedson, Willian, Alex e Leandro Castán. E também com a redução de pagamentos de atletas com salários menores, casos de Gilsinho e Ramon. Porém, para fechar a atual conta, é preciso somar também.

As valorizações nos salários de jogadores pós-conquista da Libertadores, como o caso do volante Paulinho, pesaram no novo montante. Além, é claro, da chegada de reforços como Paolo Guerrero e Juan Martínez.

'A redução na folha salarial já era nosso planejamento. E conseguimos cumprir mesmo com as contratações e valorizações', disse Roberto de Andrade.

Reportagem de André Pires e Felipe Piccoli
Crédito da imagem: Reginaldo Castro / Agência O Dia
Fonte: Marca Brasil

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