O Corinthians revirou seus arquivos e ainda não
encontrou um registro de que Lucas tenha participado de ao menos uma
competição da Federação Paulista pelo time. Precisa disso para ter
direito como clube formador a cerca de R$ 270 mil dos R$ 108 milhões
pagos pelo PSG ao São Paulo.
E se não obtiver uma
comprovação aceita pela Fifa, o alvinegro corre o risco de perder a sua
parte para a CBF. Funciona assim: o pagador reserva 5% do valor da
negociação para clubes em que o atleta atuou a partir dos 12 anos no
período considerado de formação.
A verba fica
separada por 18 meses. Se ao final desse prazo ainda houver dinheiro
sobrando, a federação nacional pode pedir a quantia. Até agora, o
Corinthians só tem registro de atuações de Lucas em jogos da Associação
Paulista de Futebol, que não valem para integrar o passaporte do
jogador. É o documento que as entidades nacionais produzem com o
currículo do atleta, usado para o comprador distribuir o dinheiro.
Como
já escrevi, a saída mais simples para o Corinthians seria uma
declaração de Lucas atestando que o clube participou de sua formação. Os
cartolas do São Paulo, porém, são contra ele ajudar o rival. O impasse
favorece a CBF.
Foto: UOL
Fonte: Terceiro Tempo





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