O que é o Corinthians de Tite? Por que esse time faz o torcedor
pensar “Nunca estivemos tão preparados para ganhar uma Libertadores”?
Não foi preciso Marcelinho Carioca, Tevez ou Ronaldo para calar a
Vila Belmiro, parar o time do melhor jogador das Américas e ficar mais
perto da final. O Timão fez o jogo que quis, no primeiro e segundo
tempos, venceu por 1 a 0 e pode até empatar no Pacaembu, na próxima
quarta-feira, para duelar pelo sonho tão impossível quanto almejado até
então. E por que esse Corinthians pode?
Você pode responder com feitos: teve o melhor início da historia do
Brasileirão dos pontos corridos, tem a melhor defesa da história da
Libertadores, já igualou a melhor participação do clube na competição
sul-americana…
Você pode responder com tática: é um time que defende com todos os
jogadores, tem na saída do Paulinho a grande arma, na ousadia de Sheik e
na frieza de Danilo o caminho para os triunfos…
Você pode responder com o lado emocional: não altera a forma de jogar dentro ou fora de casa, não sente quando sofre um gol…
O Corinthians dominou o primeiro tempo. Com todos atrás do meio,
fechava-se como um muro. Nos contra-ataques, a arapuca aconteceria.
Alex, Alessandro e Paulinho trocaram passes até que o volante estivesse
livre no meio e, com a estrela que o faz o craque do time sem craques,
encontrou Sheik. Chute colocado no ângulo, um bico na cara de quem diz
que ele não sabe finalizar.
O 1 a 0 garantiu a tônica do ataque desengonçado santista contra a
arte da defesa corintiana na etapa final. Aos 31, Sheik deu outro bico
na cara, mas dessa vez de Tite e da Fiel, ao ser expulso após carrinho
em Neymar. Com Wallace a mais na zaga, o fim foi uma nova superação
dessa equipe.
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