Nascido na pequena Rebouças, município de pouco mais de 14 mil
habitantes no sudeste paranaense, o ex-zagueiro chegou ao Parque São
Jorge em meio ao Campeonato Brasileiro de 1994 com o status de
“xerifão”, para solucionar um problema na defesa: o Timão jogava com
Baré e o improvisado Embu. Marcelo Djian havia sido transferido para o
Lyon-FRA, e Henrique estava machucado.
– Minha passagem não foi muito boa. Fiz gols importantes, mas cheguei em um pacote com
vários outros jogadores. Às vezes era aproveitado, às vezes não. É complicado, vinha muita
crítica de todo lado, mas eu tentei fazer meu melhor. Tivemos bons e maus momentos. O Corinthians é grande, um time de marca, e a pressão é gigante – analisou o ex-jogador,
atualmente com 42 anos e dono de um apart hotel em Curitiba (PR), em entrevista ao
GLOBOESPORTE.COM.
vários outros jogadores. Às vezes era aproveitado, às vezes não. É complicado, vinha muita
crítica de todo lado, mas eu tentei fazer meu melhor. Tivemos bons e maus momentos. O Corinthians é grande, um time de marca, e a pressão é gigante – analisou o ex-jogador,
atualmente com 42 anos e dono de um apart hotel em Curitiba (PR), em entrevista ao
GLOBOESPORTE.COM.

A conquista da Copa Bandeirantes, sobre o Santos, foi a última da carreira de Gralak. Ele
havia vencido o Campeonato Brasileiro da Série B em 1992 e os Paranaenses de 1991 e 1993 pelo Paraná. Nos clubes seguintes (Coritiba, Bordeaux-FRA e Istanbulspor-TUR), nenhum caneco. É justamente por isso que a lembrança do torneio permanece viva na memória: com o resultado, o Corinthians garantiria vaga – e depois o título – na Copa do Brasil de 1995. Consequentemente, voltaria à Libertadores da América em 1996, após cinco anos sem disputar a competição continental.
havia vencido o Campeonato Brasileiro da Série B em 1992 e os Paranaenses de 1991 e 1993 pelo Paraná. Nos clubes seguintes (Coritiba, Bordeaux-FRA e Istanbulspor-TUR), nenhum caneco. É justamente por isso que a lembrança do torneio permanece viva na memória: com o resultado, o Corinthians garantiria vaga – e depois o título – na Copa do Brasil de 1995. Consequentemente, voltaria à Libertadores da América em 1996, após cinco anos sem disputar a competição continental.
– Eu fiz o gol do empate contra o Santos, que nos deu o título da Copa Bandeirantes. Na
época, jogou o pessoal que não estava atuando muito no Campeonato Brasileiro. Depois, o
Corinthians ganharia a Copa do Brasil e disputaria a Libertadores. Essas vagas só vieram por
causa da nossa conquista. Eu fiz gol no Parque São Jorge contra o Novorizontino e o Araçatuba. E não me lembro de falarem muito disso, não... – relembrou o jogador.
Na decisão contra o Peixe, além de marcar o tento decisivo, Gralak foi expulso.
época, jogou o pessoal que não estava atuando muito no Campeonato Brasileiro. Depois, o
Corinthians ganharia a Copa do Brasil e disputaria a Libertadores. Essas vagas só vieram por
causa da nossa conquista. Eu fiz gol no Parque São Jorge contra o Novorizontino e o Araçatuba. E não me lembro de falarem muito disso, não... – relembrou o jogador.
Na decisão contra o Peixe, além de marcar o tento decisivo, Gralak foi expulso.
Em um intervalo de quatro meses, porém, o cenário no Corinthians
mudaria. A derrota para o Palmeiras na final do Campeonato Brasileiro e o
retorno do técnico Mário Sérgio ao comando da equipe, no lugar de Jair
Pereira, fariam com que o “xerifão” retornasse ao seu estado de origem,
para jogar em um arquirrival do clube que o revelou.
– Perdemos a final para o Palmeiras e tudo mudou. O Mário Sérgio voltou
a assumir, e ele, que tinha pedido minha contratação, nem me relacionou
para alguns jogos. Surgiu um convite para jogar no Coritiba, eu aceitei
e, graças a Deus, fizemos um ano muito bom – disse.
Pelo Coxa, o
ex-zagueiro conquistou o acesso para a primeira divisão do Campeonato
Brasileiro, em 1995, como vice-campeão. O título ficaria com o
Atlético-PR. Hoje, Gralak tem apenas uma ligação com o futebol: é
conselheiro do Coritiba. Seu sogro, Jacob Mehl, foi presidente do clube
em duas oportunidades.
Sua carreira seria encerrada precocemente, aos 31 anos, motivada por uma lesão no joelho,
quando estava no Istanbulspor, da Turquia. Durante uma crise financeira do time, o ex-
zagueiro passou a receber apenas metade do salário e, insatisfeito, entrou com um processo
contra o clube. Gralak ainda tentou continuar, com passagens-relâmpago por Coritiba e
Malutron (atual Corinthians Paranaense), mas, com muitos quilos acima do peso, não obteve
êxito.
quando estava no Istanbulspor, da Turquia. Durante uma crise financeira do time, o ex-
zagueiro passou a receber apenas metade do salário e, insatisfeito, entrou com um processo
contra o clube. Gralak ainda tentou continuar, com passagens-relâmpago por Coritiba e
Malutron (atual Corinthians Paranaense), mas, com muitos quilos acima do peso, não obteve
êxito.
Que força, hein, zagueirão?
A rotina de Gralak durante os treinos era diferente. Motivado pelo
porte físico, o ex-zagueiro desenvolveu um complemento à postura firme
na defesa: passou a treinar cobranças de lateral para a área, no campo
de ataque, tornando-se especialista em “cruzamentos com as mãos”.
–
Eu treinava com bolas de areia, de quatro ou cinco quilos. Chegava antes
para praticar. Eu fazia musculação e sempre pratiquei esporte. Tenho
diplomas e medalhas de arremesso de dardo e de peso, e meu corpo era
muito avantajado. O lateral se tornou uma grande jogada para mim. Era
praticamente um escanteio – explicou.A potência do chute do ex-jogador
também impressionava. Independentemente da distância, Gralak gostava de
se arriscar nas cobranças de falta e, como ele próprio admite, fazia a
alegria da torcida pelo “canhão”, desviando, por vezes, as críticas em
relação às suas atuações. Um gol, contra o rival São Paulo, é lembrado
com carinho.
– Ficamos duas semanas no Japão e, quando voltamos, pegamos o São Paulo
pelo Paulistão. Fomos direto do aeroporto para o Parque São Jorge e nos
concentramos. A imprensa dizia que eles ganhariam fácil. Saímos
perdendo por 2 a 0, mas fui feliz e fiz o primeiro gol. Depois, o
Tupãzinho empatou. Recebemos um “bicho” bom daquela vez, viu? – revelou,
entre risos.
Na oportunidade, o Corinthians fez uma rápida excursão pelo Japão, onde disputou dois
amistosos: venceu o AS Flugels por 2 a 0, na cidade de Okinawa, e bateu o Hiratsuka Bellmare, em Tóquio, pelo elástico placar de 7 a 4.
amistosos: venceu o AS Flugels por 2 a 0, na cidade de Okinawa, e bateu o Hiratsuka Bellmare, em Tóquio, pelo elástico placar de 7 a 4.
Busca pela América: diferenças e semelhanças em relação ao passado
Gralak vê Santos em momento melhor, mas elogia
o Corinthians (Foto: Arquivo Pessoal)
o Corinthians (Foto: Arquivo Pessoal)

– Enquanto eu jogava, não se falava muito da Libertadores, não.
Disputávamos também a Conmebol, jogamos em vários países... A pressão
hoje é maior – admitiu.
Sobre o confronto de 180 minutos entre Corinthians e Santos, que começa nesta quarta-feira,
dia 13, às 21h50, na Vila Belmiro, o ex-zagueiro do Timão prefere não opinar, mas vê um duelo equilibrado e com ligeira vantagem para o Peixe.
dia 13, às 21h50, na Vila Belmiro, o ex-zagueiro do Timão prefere não opinar, mas vê um duelo equilibrado e com ligeira vantagem para o Peixe.
– É um jogo difícil de se analisar. O momento do Santos é melhor, por ter talentos individuais
como o Neymar, mas o Corinthians é um time aguerrido e tem uma marcação muito forte,
com Ralf e Paulinho. O Jorge Henrique, por exemplo, é atacante e sai para ajudar. Muito
complicado prever qualquer coisa. Acho que o Santos tem um pouco de vantagem, mas vai ser decidido nos detalhes – analisou.
como o Neymar, mas o Corinthians é um time aguerrido e tem uma marcação muito forte,
com Ralf e Paulinho. O Jorge Henrique, por exemplo, é atacante e sai para ajudar. Muito
complicado prever qualquer coisa. Acho que o Santos tem um pouco de vantagem, mas vai ser decidido nos detalhes – analisou.
Até aqui, os zagueiros titulares do Corinthians, Leandro Castán e Chicão (que também é bom
cobrador de faltas), não marcaram gols na Libertadores. Será o momento de um defensor
cobrador de faltas), não marcaram gols na Libertadores. Será o momento de um defensor
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