O Corinthians está a um empate em casa de sua primeira final de Copa
Libertadores da América. Na noite desta quarta-feira, o time de Parque
São Jorge foi quase perfeito na marcação, anulou Neymar, Ganso e cia. e
venceu o Santos por 1 a 0 na Vila Belmiro, gol de Emerson Sheik.
O esperado confronto brasileiro pela semifinal sul-americana teve de
tudo. Troca de empurrões por duas vezes por causa de Neymar, falta de
luz, conflito entre torcedores e a polícia e a expulsão de Emerson
Sheik.
Os corintianos ainda reclamaram de dois pênaltis sobre o atacante de 33
anos, um no primeiro e outro no segundo tempo. O árbitro mandou seguir
as duas jogadas.
Aos 31 min da etapa final, o camisa 11 do Timão levou o segundo
amarelo, após falta dura em Neymar, que voou e ficou rolando no chão.
Minutos antes, o astro santista havia cometido uma falta dura em Leandro
Castán e só levou o amarelo, para irritação dos visistantes.
O apagão ocorreu aos 36 min da etapa final, quando o Corinthians
atacava. A partida ficou parada por 18 minutos. Na volta, o Peixe tentou
o abafa, porém sem sucesso. Agora terá de vencer no Pacaembu, na
próxima quarta, para manter vivo o sonho do tetra.
A estratégia armada por Tite, de posicionar seus 11 atletas no campo de
defesa e sair rápido para o contra-ataque, funcionou. Com Ganso e
Neymar apagados, a equipe do técnico Muricy Ramalho fez um primeiro
tempo pífio. No segundo apareceu mais no ataque, porém sem qualidade
para finalizar.
O posicionamento em campo mostrou que os dois treinadores fizeram a
lição de casa e estudaram o adversário. Neymar tem como principal
característica atuar pelo lado esquerdo do ataque. Para neutralizá-lo,
Tite orientou Jorge Henrique a ficar mais recuado. O jovem de 20 anos
tentou mudar de lado. Apareceu pela direita do ataque ou pelo meio, só
que sem brilhantismo.
Sem centroavante, o Timão teve Alex e Danilo centralizados e Emerson
Sheik e Jorge Henrique pelas pontas. A marcação foi eficiente,
frequentemente com todos os jogadores no campo de defesa.
Melhor postado, os visitantes aceleraram o jogo quando desarmavam o
adversário. Foi assim que, aos 27 min, Paulinho arrancou pelo meio e fez
a assistência para Emerson Sheik. Sozinho na área, o camisa 11 ajeitou
para a direita e bateu colocado, no ângulo de Rafael.
Já os donos da casa pareciam que estavam com o freio de mão puxado.
Erravam muitos passes no ataque e o goleiro Cássio foi um mero
espectador na etapa inicial.
Para tentar mudar a partida, Muricy fez algo que não é de seu costume
ao mexer na escalação durante o intervalo. Sacou Elano, muito mal em
campo, e colocou Borges.
Com dois centroavantes, o Peixe passou a ter mais presença no ataque, e
Cássio apareceu com defesas seguras e importantes - a melhor delas aos
35 min, quando soltou com estilo e, no reflexo, espalmou um chute forte
de Juan.
A noite não foi do alvinegro praiano, que sucumbiu à melhor defesa da Libertadores.
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