Somadas, as receitas dos 20 clubes mais ricos do Brasil chegaram a R$
2,14 bilhões em 2011. Esta é a primeira vez que a riqueza produzida pela
elite do futebol brasileiro rompe a barreira dos R$ 2 bilhões. Se
comparado com o ano anterior, o número representa crescimento de 27%. Na
ponta do lápis significa R$ 457 milhões a mais. A principal explicação
para este aumento está na renegociação dos contratos de direito de
transmissão de TV aberta e fechada.
Basta retroagir um pouco para que os números fiquem ainda mais
impressionantes. A comparação com 2007 mostra que, nos últimos cinco
anos, a receita dos clubes aumentou 73%. O crescimento de 27% é três
vezes maior do que o registrado em 2010.
De acordo com especialistas que acompanham e estudam este mercado, a análise dos balanços destes clubes mostra dados curiosos. Um deles é o fato de as agremiações brasileiras dependerem cada vez menos da venda de jogadores.
“As receitas com transferências de atletas têm cada vez menos peso na
receita total dos clubes, o que demonstra que outras fontes de recursos,
como cotas de TV, patrocínio, publicidade, clube social, bilheteria,
estádio e licenciamentos apresentam taxas acima da média”, explicou o
diretor da BDO, empresa responsável pelo levantamento, Amir Somoggi.
“Quando desconsideramos o dinheiro recebido com transferências de
atletas, o total passa de R$ 2,14 bilhões para R$ 1,81 bilhão.”
Domínio alvinegro
O clube do Parque São Jorge continua na liderança do ranking, com receita total de R$ 290 milhões em 2011, crescimento de 37% em relação ao ano anterior. “O Corinthians tem hoje a maior receita de televisão, com R$ 112 milhões e está a uma distância confortável do São Paulo (R$ 226 milhões), que voltou ao segundo lugar”, observou Somoggi.

*Em milhões de reais
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