Julio Cesar foi apenas mais uma vítima de uma sina que o Corinthians carrega nos últimos dez anos. Seja uma contratação de peso, com milhões investidos ou apostas vindas cheias de esperança das categorias de base, nenhum goleiro consegue ter vida longa com a camisa do Timão. Desde que o ídolo Dida se transferiu para o Milan-ITA, passaram pela posição nada menos que 14 jogadores.
Muito
criticado pela torcida e sacado da equipe pelo técnico Tite depois de
falhar em dois dos três gols da derrota para a Ponte Preta, na
eliminação no Campeonato Paulista, Julio Cesar é também quem usou por
mais tempo a camisa 1 alvinegra. Profissionalizado em 1995, ano da
conquista do Brasileirão, ele defendeu o clube em 132 oportunidades. Não
foi o bastante.
Assim como ele, outras quatro apostas da diretoria vieram das
categorias de base. Ainda em 2002, meses depois de Dida ir embora com a
conquista da Copa do Brasil, foi a vez de Rubinho, irmão do volante Zé
Elias, ganhar uma oportunidade. Mas durou pouco pela insconstância,
deixando o clube em 2004 após não renovar contrato.
Tiago e
Marcelo foram mais dois goleiros que quase simultaneamente não tiveram
força para conquistar a Fiel e a diretoria. O primeiro chegou a admitir
que era palmeirense na infância, gerando ainda mais desconfiança. Para
piorar, foi o titular na goleada por 5 a 1 sofrida diante do São Paulo,
em 2005, jogo que derrubou o técnico Daniel Passarella. Estava
"queimado". O segundo, com atuações apenas regulares, foi deixado de
lado rapidamente.
Mais recentemente, o Corinthians apostou em Rafael Santos durante a
era Mano Menezes. Apontado pelo treinador como um titular em potencial e
de grande futuro, o jogador chegou a fazer sombra para Julio Cesar. Mas
também não emplacou uma sequência de jogos e, por opção da direção,
disputou o último Paulistão pelo Bragantino para ganhar experiência.
Dificilmente voltará.
O Timão tentou também com os "figurões". Contratado do Santos, Fábio
Costa viveu o céu com grandes atuações e o inferno por estar acima do
peso e bater de frente com Passarella. Mesmo assim, ainda teve tempo
para ser campeão brasileiro em 2005. Já Sílvio Luiz nem de longe foi o
goleiro que brilhou no período de sucesso do São Caetano. A mesma
situação viveu Johnny Herrera: de ídolo do Universidad de Chile a apenas
mais um no elenco alvinegro.
O Corinthians também virou sua mira para o interior de São Paulo.
Vice-campeão paulista em 2002 pelo Botafogo-SP, Doni sofreu por ser o
herdeiro de Dida. O desempenho ficou bem abaixo do titular anterior e a
torcida não perdoou. Longe do clube, teve bons momentos na Europa,
principalmente no Roma-ITA, chegando à Seleção Brasileira. Já Jean,
ídolo na Ponte Preta e no Guarani, durou menos de quatro meses em 2007.
Contratado do Bragantino, Felipe foi quem mais esteve perto de ser
ídolo. Apesar do rebaixamento do time em 2007, era um dos poucos
jogadores perdoados pela Fiel. Entretanto, o temperamento impediu um
sucesso ainda maior. O jogador entrou em atrito com a diretoria para
renovar contrato e perdeu parte do carinho vindo das arquibancadas. Em
meio a polêmicas com o presidente Andrés Sanches, foi embora para o
Sporting Braga-POR em 2010.
No ano passado, toda a esperança de
ter um grande goleiro esteve nas mãos de Renan. Esteve. As grandes
atuações pelo Avaí ficaram em Santa Catarina. Em três partidas no
Corinthians, duas falhas. Quantia mais do que suficiente para o clube
perceber que ele não estava preparado para assumir o posto. Por isso,
acabou emprestado ao Vitória.
A missão agora cabe a Danilo Fernandes ou Cássio. Tite não decidiu
quem escalará contra o Emelec, quarta-feira, no Equador, pelas oitavas
da Taça Libertadores. Ambos, porém, vivem cercados de desconfiança. Um
por nunca ter se destacado muito na base. O outro por ter ficado quase
três sem atuar no PSV-HOL. Quem der brecha nos próximos jogos colocará a
diretoria no mercado para contratar mais um goleiro já para o
Campeonato Brasileiro.
Muito criticado pela torcida e sacado da equipe pelo técnico Tite depois de falhar em dois dos três gols da derrota para a Ponte Preta, na eliminação no Campeonato Paulista, Julio Cesar é também quem usou por mais tempo a camisa 1 alvinegra. Profissionalizado em 1995, ano da conquista do Brasileirão, ele defendeu o clube em 132 oportunidades. Não foi o bastante.
Assim como ele, outras quatro apostas da diretoria vieram das categorias de base. Ainda em 2002, meses depois de Dida ir embora com a conquista da Copa do Brasil, foi a vez de Rubinho, irmão do volante Zé Elias, ganhar uma oportunidade. Mas durou pouco pela insconstância, deixando o clube em 2004 após não renovar contrato.
Tiago e Marcelo foram mais dois goleiros que quase simultaneamente não tiveram força para conquistar a Fiel e a diretoria. O primeiro chegou a admitir que era palmeirense na infância, gerando ainda mais desconfiança. Para piorar, foi o titular na goleada por 5 a 1 sofrida diante do São Paulo, em 2005, jogo que derrubou o técnico Daniel Passarella. Estava "queimado". O segundo, com atuações apenas regulares, foi deixado de lado rapidamente.
Muito criticado pela torcida e sacado da equipe pelo técnico Tite depois de falhar em dois dos três gols da derrota para a Ponte Preta, na eliminação no Campeonato Paulista, Julio Cesar é também quem usou por mais tempo a camisa 1 alvinegra. Profissionalizado em 1995, ano da conquista do Brasileirão, ele defendeu o clube em 132 oportunidades. Não foi o bastante.
Assim como ele, outras quatro apostas da diretoria vieram das categorias de base. Ainda em 2002, meses depois de Dida ir embora com a conquista da Copa do Brasil, foi a vez de Rubinho, irmão do volante Zé Elias, ganhar uma oportunidade. Mas durou pouco pela insconstância, deixando o clube em 2004 após não renovar contrato.
Tiago e Marcelo foram mais dois goleiros que quase simultaneamente não tiveram força para conquistar a Fiel e a diretoria. O primeiro chegou a admitir que era palmeirense na infância, gerando ainda mais desconfiança. Para piorar, foi o titular na goleada por 5 a 1 sofrida diante do São Paulo, em 2005, jogo que derrubou o técnico Daniel Passarella. Estava "queimado". O segundo, com atuações apenas regulares, foi deixado de lado rapidamente.
Mais
recentemente, o Corinthians apostou em Rafael Santos durante a era Mano
Menezes. Apontado pelo treinador como um titular em potencial e de
grande futuro, o jogador chegou a fazer sombra para Julio Cesar. Mas
também não emplacou uma sequência de jogos e, por opção da direção,
disputou o último Paulistão pelo Bragantino para ganhar experiência.
Dificilmente voltará.
O Timão tentou também com os "figurões". Contratado do Santos, Fábio Costa viveu o céu com grandes atuações e o inferno por estar acima do peso e bater de frente com Passarella. Mesmo assim, ainda teve tempo para ser campeão brasileiro em 2005. Já Sílvio Luiz nem de longe foi o goleiro que brilhou no período de sucesso do São Caetano. A mesma situação viveu Johnny Herrera: de ídolo do Universidad de Chile a apenas mais um no elenco alvinegro.
O Corinthians também virou sua mira para o interior de São Paulo. Vice-campeão paulista em 2002 pelo Botafogo-SP, Doni sofreu por ser o herdeiro de Dida. O desempenho ficou bem abaixo do titular anterior e a torcida não perdoou. Longe do clube, teve bons momentos na Europa, principalmente no Roma-ITA, chegando à Seleção Brasileira. Já Jean, ídolo na Ponte Preta e no Guarani, durou menos de quatro meses em 2007.
Contratado do Bragantino, Felipe foi quem mais esteve perto de ser ídolo. Apesar do rebaixamento do time em 2007, era um dos poucos jogadores perdoados pela Fiel. Entretanto, o temperamento impediu um sucesso ainda maior. O jogador entrou em atrito com a diretoria para renovar contrato e perdeu parte do carinho vindo das arquibancadas. Em meio a polêmicas com o presidente Andrés Sanches, foi embora para o Sporting Braga-POR em 2010.
O Timão tentou também com os "figurões". Contratado do Santos, Fábio Costa viveu o céu com grandes atuações e o inferno por estar acima do peso e bater de frente com Passarella. Mesmo assim, ainda teve tempo para ser campeão brasileiro em 2005. Já Sílvio Luiz nem de longe foi o goleiro que brilhou no período de sucesso do São Caetano. A mesma situação viveu Johnny Herrera: de ídolo do Universidad de Chile a apenas mais um no elenco alvinegro.
O Corinthians também virou sua mira para o interior de São Paulo. Vice-campeão paulista em 2002 pelo Botafogo-SP, Doni sofreu por ser o herdeiro de Dida. O desempenho ficou bem abaixo do titular anterior e a torcida não perdoou. Longe do clube, teve bons momentos na Europa, principalmente no Roma-ITA, chegando à Seleção Brasileira. Já Jean, ídolo na Ponte Preta e no Guarani, durou menos de quatro meses em 2007.
Contratado do Bragantino, Felipe foi quem mais esteve perto de ser ídolo. Apesar do rebaixamento do time em 2007, era um dos poucos jogadores perdoados pela Fiel. Entretanto, o temperamento impediu um sucesso ainda maior. O jogador entrou em atrito com a diretoria para renovar contrato e perdeu parte do carinho vindo das arquibancadas. Em meio a polêmicas com o presidente Andrés Sanches, foi embora para o Sporting Braga-POR em 2010.
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