Campeonato Brasileiro
Apesar de liderança e bom momento, Mano tem de administrar disputa de egos no elenco corintiano
No momento em que está muito próximo de encontrar um time ideal, Mano Menezes vai tendo de mostrar pulso firme na tentativa de controlar os egos de um elenco rodado, com situações em que jogadores reclamam do banco reserva ou pedem uma sequência de maior jogos. Apesar da liderança isolado no Campeonato Brasileiro, o técnico vem arrastando uma série de atritos dentro do grupo.
Os casos mais evidentes são do meia-atacante Matias Defederico e do volante Edu, que reclama de descaso. Há pouco mais de uma semana, Mano também teve problemas com Jorge Henrique, desgostoso com a reserva.
Após a vitória contra o Internacional, quinta-feira à noite, o treinador não falou em nenhum momento em crise no elenco, mas ressaltou que ninguém tem lugar cativo no time. E disse que a reserva é algo que o jogador terá de se acostumar, porque o elenco é numeroso.
Ele citou como exemplo a situação vivida pelo meia Tcheco. Mano disse que precisou cortar o jogador do banco de reservas num jogo importante como o clássico contra o Santos. E nem assim Tcheco reclamou. "E ele jogou somente dois minutos contra o Inter", disse o treinador, dando a entender que Tcheco é um jogador de grupo.
Mano também citou o caso de Iarley, que amargou por muito tempo a reserva e começou como titular contra o Internacional. "Só peço que o torcedor tenha um pouco de paciência com ele", disse o treinador.
INTOCÁVEIS. Na verdade, Mano não saber de vaidades no elenco. E ele quer passar a impressão de que são poucos os intocáveis no grupo (Felipe, a dupla de zaga Chicão e William, Roberto Carlos, Elias e, claro, Ronaldo). Nas outras posições, o entra e sai deve é algo normal: joga quem estiver melhor. (AE)
Novo estádio terá pesquisa
O departamento de marketing do Corinthians, comandado por Luis Paulo Rosenberg, encomendou uma pesquisa para avaliar a viabilidade de construção de um estádio para o time. Alguns conselheiros receberam um e-mail com uma carta-convite solicitando presença numa entrevista, que será realizada por duas empresa do ramo: Opinião Consultoria e a Comperio Research. Segundo a carta, a pesquisa vai até 11 de junho. Rosenberg é um dos principais dirigentes contrários ao projeto de construção de um estádio em Guarulhos, apesar de o clube ter encontrado parceiros para viabilizar a obra — o Banco Banif uma construtora alemã.
O diretor de marketing não vê vantagem na contrapartida dos parceiros, que é ter o controle de todas as cativas camarotes e do nome do estádio por um período de dez anos. O Banco Banif impôs uma data limite até 10 de agosto para o clube desistir do projeto.
No momento em que está muito próximo de encontrar um time ideal, Mano Menezes vai tendo de mostrar pulso firme na tentativa de controlar os egos de um elenco rodado, com situações em que jogadores reclamam do banco reserva ou pedem uma sequência de maior jogos. Apesar da liderança isolado no Campeonato Brasileiro, o técnico vem arrastando uma série de atritos dentro do grupo.
Os casos mais evidentes são do meia-atacante Matias Defederico e do volante Edu, que reclama de descaso. Há pouco mais de uma semana, Mano também teve problemas com Jorge Henrique, desgostoso com a reserva.
Após a vitória contra o Internacional, quinta-feira à noite, o treinador não falou em nenhum momento em crise no elenco, mas ressaltou que ninguém tem lugar cativo no time. E disse que a reserva é algo que o jogador terá de se acostumar, porque o elenco é numeroso.
Ele citou como exemplo a situação vivida pelo meia Tcheco. Mano disse que precisou cortar o jogador do banco de reservas num jogo importante como o clássico contra o Santos. E nem assim Tcheco reclamou. "E ele jogou somente dois minutos contra o Inter", disse o treinador, dando a entender que Tcheco é um jogador de grupo.
Mano também citou o caso de Iarley, que amargou por muito tempo a reserva e começou como titular contra o Internacional. "Só peço que o torcedor tenha um pouco de paciência com ele", disse o treinador.
INTOCÁVEIS. Na verdade, Mano não saber de vaidades no elenco. E ele quer passar a impressão de que são poucos os intocáveis no grupo (Felipe, a dupla de zaga Chicão e William, Roberto Carlos, Elias e, claro, Ronaldo). Nas outras posições, o entra e sai deve é algo normal: joga quem estiver melhor. (AE)
Novo estádio terá pesquisa
O departamento de marketing do Corinthians, comandado por Luis Paulo Rosenberg, encomendou uma pesquisa para avaliar a viabilidade de construção de um estádio para o time. Alguns conselheiros receberam um e-mail com uma carta-convite solicitando presença numa entrevista, que será realizada por duas empresa do ramo: Opinião Consultoria e a Comperio Research. Segundo a carta, a pesquisa vai até 11 de junho. Rosenberg é um dos principais dirigentes contrários ao projeto de construção de um estádio em Guarulhos, apesar de o clube ter encontrado parceiros para viabilizar a obra — o Banco Banif uma construtora alemã.
O diretor de marketing não vê vantagem na contrapartida dos parceiros, que é ter o controle de todas as cativas camarotes e do nome do estádio por um período de dez anos. O Banco Banif impôs uma data limite até 10 de agosto para o clube desistir do projeto.
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