Um "filho do terrão" está de volta ao Corinthians e se diz pronto para encarar a obsessão pela Libertadores de 2010. Foi assim que Edu vestiu novamente a camisa alvinegra. Dizendo-se arrepiado pelo retorno e com lembranças do início da carreira vivas na memória, o volante foi apresentado oficialmente na manhã desta terça-feira no Parque São Jorge.
Acompanhado por inúmeras câmeras de TV, Edu viu a diferença de quando saiu do clube, em 2000, para agora. Com experiências em times europeus como Arsenal e Valencia e título obtidos no Velho Continente, o meio-campista assume a responsabilidade de ajudar a equipe com sua experiência na luta pela Libertadores no ano do centenário corintiano.
"A experiência em competições importantes realmente ajuda, como acontece na Liga dos Campeões. É bom ter jogadores que carregam esse peso. Tive uma vivência boa na Europa e com ela posso ajudar bastante o Corinthians na Libertadores", disse o reforço.
Edu ressaltou durante toda sua entrevista dois temas: a importância da Libertadores e sua vontade de apenas ajudar o elenco, sem criar tumultos por vaidade. Dono de salário elevado no Parque São Jorge e com currículo internacional, ele adotou discurso de humildade e já chegou rasgando elogios aos volantes titulares do Corinthians, Cristian e Elias.
"Não projeto nenhum tipo de briga, venho para ajudar. Gostaria de destacar o grande trabalho que esses dois grandes jogadores estão fazendo. São dois dos mais importantes do time e desejo sinceramente que eles continuem nesse nível, pois venho só para agregar valores", comentou Edu.
Na última segunda-feira, o meio-campista afirmou ter vivido experiência rara na carreira. Como cresceu no Corinthians e teve passagem vitoriosa antes de ser vendido à Europa, ele resumiu a sensação de vestir novamente a camisa alvinegra.
"Quando coloquei o uniforme do Corinthians ontem, sozinho no vestiário, senti um arrepio outra vez, só de olhar para o espelho. Foi o mesmo arrepio de quando fui convocado para a seleção.
"Outra memória que Edu tem do clube alvinegro remete à Libertadores de 2000. Na oportunidade, nas oitavas de final contra o argentino Rosario, Edu perdeu pênalti em pleno Pacaembu, mas viu Dida ter boa atuação e classificar o Corinthians.
"Sinto saudade dos momentos felizes que tive aqui. A Copa São Paulo de 1999 é um deles, mas o mais inesquecível foi a Libertadores [de 2000], quando perdi um pênalti. Depois que conseguimos a classificação, desabei e fiquei chorando. O Pacaembu inteiro gritou meu nome. Nunca vi alguém errar um pênalti e ter o nome gritado pela torcida", recordou.
Edu também falou estar livre de problemas físicos, mas admitiu que precisará de um trabalho especial para fazer sua reestreia.
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